segunda-feira, maio 24, 2021

Parceria Gacc amplia conhecimento sobre câncer infantojuvenil

De acordo com dados do Instituto Nacional de Câncer (Inca), no Brasil, hoje, as chances de cura do câncer em crianças e adolescentes são de 64%. Nos países com alto Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), os índices de cura podem chegar a 80%. Com objetivo mudar esse cenário no país, o Instituto Ronald McDonald, em parceria com o Grupo de Apoio à Criança com Câncer - Gacc Sul Bahia, leva o Programa Diagnóstico Precoce, já realizado em mais de 10 estados brasileiros, para as regiões Sul, Extremo Sul e Sudoeste da Bahia na modalidade online. O projeto tem como objetivo de contribuir com o aumento da identificação precoce da doença em crianças e adolescentes por meio de capacitações de profissionais da Atenção Básica de Saúde, pediatras da rede Sus e privada, além de estudantes de medicina e de enfermagem para que possam desenvolver o olhar especifico para suspeitarem da doença e saberem como encaminhar para o diagnóstico, contribuindo também com a organização da rede de saúde na localidade. Dra Teresa Cristina Fonseca, vice diretora executiva do Grupo destaca que essa é uma grande e importante parceria para a saúde do estado da Bahia: “Por conta do cenário pandêmico em que estamos vivendo, esta é a primeira vez que realizaremos o projeto 100% online. Mas, também é uma oportunidade para que um maior número de profissionais possam participar já que não teremos a limitação geográfica e o projeto será gratuito. Um importante treinamento para os profissionais de saúde do nosso Estado”, afirma. Há 22 anos, o Instituto Ronald McDonald atua com a missão de promover saúde, bem-estar e qualidade de vida para crianças e adolescentes antes, durante e após o tratamento da doença, aumentando as chances de cura do câncer infantojuvenil através de diversos projetos pelo Brasil, como o Diagnóstico Precoce do Câncer Infantojuvenil. “O tempo entre a percepção de sinais e sintomas do câncer e a confirmação do diagnóstico são fundamentais para aumentar as chances de cura da doença. No Brasil, esse intervalo ainda é longo, o que leva muitos pacientes a chegarem ao tratamento já em fase avançada da doença, dificultando as chances de cura e os resultados positivos de tratamento, além do risco de deixar muitas sequelas nos pequenos pacientes. Por isso, com foco em levar conhecimento e formação especializada aos profissionais de saúde, desenvolvemos o Programa Diagnóstico Precoce”, destaca Francisco Neves, Superintendente do Instituto Ronald McDonald. Criado em 2008, o Programa Diagnóstico Precoce do Câncer Infantojuvenil do Instituto Ronald McDonald visa promover a identificação precoce da doença por meio de capacitações de profissionais da Atenção Básica de Saúde, pediatras da rede SUS e privada, além de estudantes de medicina e de enfermagem. Em 12 anos de programa, o Instituto Ronald já capacitou, em parceria com diversas instituições do Brasil, mais de 27 mil profissionais de saúde, sensibilizando os participantes sobre a importância dos sinais e sintomas do câncer infantojuvenil como auxílio para o aumento das chances de cura e como realizar o encaminhando dos pacientes para o diagnóstico. Ao longo desse período, o programa já impactou mais de 10 milhões de crianças e adolescentes em todo o Brasil. Em 2020, o programa, em uma versão totalmente digital, capacitou 742 estudantes de enfermagem e medicina e residentes em pediatria. Quer saber mais sobre o Programa Diagnóstico Precoce do Instituto? Acesse aqui. Se você é pediatra, estudante de medicina e enfermagem, profissional de enfermagem e reside nas regiões Sul, Extremo Sul e Sudoeste da Bahia, não deixe de participar. Faça parte dessa corrente do bem. Entre em contato através do 73 99114-0758 ou pelo e-mail. A chance de sobrevivência média é estimada pelo Instituto Nacional de Câncer (Inca) em 64%. Porém, as chances não são as mesmas em todas as regiões do país. Conforme o levantamento feito pelo Inca, enquanto as chances médias de sobrevivência nas regiões Sul são 75% e na região Sudeste são 70%, nas Região Centro-Oeste, Nordeste e Norte elas são 65%, 60% e 50% respectivamente. Organização sem fins lucrativos, o Instituto Ronald McDonald (IRM) há 22 anos atua para aproximar famílias da cura do câncer infantojuvenil e aumentar as chances de cura da doença. Para atingir esse objetivo, o Instituto Ronald McDonald trabalha promovendo a estruturação de hospitais especializados, a hospedagem para famílias que residem longe dos hospitais, a capacitação de profissionais da saúde para realizarem o diagnóstico precoce, incentiva a adesão a protocolos clínicos e promove disseminação de conhecimento sobre a causa. A ONG faz parte do sistema beneficente global Ronald McDonald House Charities (RMHC), presente em mais de 60 países, coordenando os programas globais: Casa Ronald McDonald, voltado para a hospedagem, transporte e alimentação dos pacientes; e o Programa Espaço da Família Ronald McDonald, que torna menos desgastante o dia a dia das famílias durante o tratamento. No Brasil, há ainda outros dois programas locais: Atenção Integral e Diagnóstico Precoce, com ações específicas de combate ao câncer infantojuvenil. O Instituto conta com o apoio de diversas empresas e pessoas físicas para desenvolver e manter seus programas. Saiba mais sobre os programas e as instituições beneficiadas em www.institutoronald.org.br. O GACC Sul Bahia é especialmente direcionado ao atendimento de famílias de baixa renda, com a finalidade de garantir o direito ao tratamento do câncer com melhor qualidade de vida, atendendo crianças e adolescentes residentes do interior do estado da Bahia, abrangendo as áreas da região sul, extremo sul, sudoeste e oeste baiano. E tem como missão amparar crianças e adolescentes acometidos por doenças onco-hematólogicas, mediante ações nas áreas de assistência social e de saúde, em caráter permanente e gratuito.

Nenhum comentário: