O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) protocolou um requerimento para convocar o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) a depor na Comissão Parlamentar de Inquérito da Covid. A solicitação foi formalizada na manhã desta quarta-feira (26). A tendência e de que a solicitação seja votada pelos integrantes da comissão ainda nesta quarta. Os senadores votaram ainda a convocação de governadores. Os senadores realizam uma reunião secreta para discutir o rumo das investigações. Existe uma divergência entre os parlamentares, pois alguns integrantes acreditam que a CPI não pode convocar chefes de outros poderes, o que na prática impediria a convocação tanto dos governadores quanto dos prefeitos. Durante a comissão relacionada ao ex-bicheiro Carlinhos Cachoeira, o ex-governador de Goiás, que estava no cargo, Marconi Perillo, obteve decisão favorável no Supremo Tribunal Federal (STF) para não depor. Em diversas manifestações públicas, o presidente Jair Bolsonaro criticou os integrantes da comissão e o andamento dos trabalhos. Ele ameaça inclusive de baixar um decreto impedindo medidas restritivas nos estados, e usar as Forças Armadas para cumprir a determinação. ATUALIZADA - os senadores governistas negociaram para que Bolsonaro não fosse convocado. Em troca, prefeitos não serão chamados e apenas nove governadores, que não foram "visitados" pela Polícia Federal, serão ouvidos na CPI: Wilson Lima, do Amazonas; Ibaneis Rocha, do Distrito Federal; Waldez Góes, do Amapá; Helder Barbalho, do Pará; Marcos Rocha, de Rondônia; Antonio Denarium, de Roraima; Carlois Moisés, de Santa Catarina; Mauro Carlesse, de Tocantins e Wellington Dias, do Piauí. O ex-governador chamado foi Wilson Witzel, do Rio de Janeiro. Ele sofreu impeachment neste ano. Foi uma jogada de mestre do senador Rodolfe Rodrigues.
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