Internado desde quarta-feira em São Paulo, o presidente Jair Bolsonaro cancelou uma viagem que faria para Manaus, no fim de semana, e também não fará sua tradicional transmissão ao vivo em redes sociais, realizadas sempre às quintas-feiras. Auxiliares defendem que Bolsonaro aproveite os próximos dias para se recuperar totalmente, mas não está descartada a hipótese de que ele despache à distância. Segundo integrantes do Palácio do Planalto, estão sendo aguardados resultados de exames para ser decidido se uma estrutura do gabinete poderá ser montada no Hospital Vila Nova Star, onde o presidente trata uma obstrução intestinal. De acordo com auxiliares, Bolsonaro pode despachar à distância, mas a orientação médica, reforçada por pessoas próximas, é que ele se mantenha longe do trabalho nos próximos dias descansando. De todo modo, o presidente está acompanhado do chefe de gabinete, Célio Faria, que tem se encarregado de encaminhar as demandas do chefe do Executivo para seus auxiliares em Brasília. Na quarta-feira, ao ser transferido para São Paulo, Bolsonaro disparou mensagens para alguns auxiliares com recomendações burocráticas para os próximos dias. O presidente também assinou atos publicados nesta quinta-feira no Diário Oficial da União (DOU). Nesta quinta-feira, o presidente recebeu a visita do ministro Augusto Heleno, chefe do GSI. No Twitter, o ministro escreveu que Bolsonaro se recupera bem. “Ele passa bem, mas continuará a fazer alguns exames e avaliações. Sua recuperação tem sido acima do esperado, graças a Deus e às orações dos amigos e amigas.” Auxiliares do Palácio do Planalto afirmam que o presidente está bem. A expectativa é que até quarta-feira da próxima semana ele volte a despachar de seu gabinete em Brasília. Um texto publicado na conta do presidente do Twitter na tarde desta quinta anunciou o cancelamento da viagem e da "live". A não realização da transmissão é rara: desde março de 2019, quando começou a rotina, Bolsonaro só deixou de gravar três vezes, sendo duas vezes por viagens internacionais e uma porque a transmissão foi substituída por uma entrevista. Em setembro de 2019, inclusive, o presidente realizou a transmissão dentro do hospital, após passar por uma cirurgia de correção de hérnia. A Secretaria de Comunicação Social (Secom) foi questionada sobre as condições de trabalho de Bolsonaro no hospital e sobre a possibilidade do presidente se licenciar, mas não respondeu. Em 2019, o vice-presidente Hamilton Mourão assumiu interinamente a Presidência em duas oportunidades devido a cirurgias de Bolsonaro. No ano passado, no entanto, o presidente fez outros dois procedimentos de menor complexidade e não houve a necessidade de se afastar.
Um comentário:
É rapaz não desejo morte de ninguém, mais a praga jogada nos outros tem retorno , e pesado.
Quem queria que a ex presidente morresse de infarto ou câncer, tá aí nessa situação.
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