Há 7 anos, Itabuna tinha 7 execuções em 10 horas

A noite do dia 16, e madrugada de 17 de julho de 2014, foi de terror em Itabuna. No período de dez horas, sete execuções foram anotadas. Tudo teve início as 18 horas do dia 16, quando criminosos atearam fogo em um caminhão de frutas no Centro Comercial. A possível motivação, seria de despistar os olhares das autoridades para o que estava por vir mais tarde. Às 19 horas, a primeira execução era registrada. O segurança de alguns estabelecimentos do Centro Comercial, identificado como José de Jesus (Nem Baixinho), foi fuzilado com vários tiros de pistola. Já às 20 horas, a carnificina continuava no município. Um grupo de 10 criminosos, oriundos da facção DMP do Alto do Cuscuz, no bairro Califórnia, invadiram o bairro Vila das Dores (Alto dos Canecos), e lá fizeram uma chacina, matando três integrantes da facção Raio A: Lucas Oliveira (Paulista) e os irmãos Jorge Rocha e Wellington Rocha. Todos foram fuzilados com vários tiros de pistola de uso restrito das Forças Armadas. Um morador da localidade acabou atingido por bala perdida e sobreviveu. Após a tripla execução, as forças de segurança se reuniram para dar uma resposta imediata e, às 5 da manhã, agentes da DHPP, Cipe, Peto e Ceto foram até o bairro Vila Zara, pois havia informações que os participantes da chacina estavam escondidos na localidade; Ao chegarem na residência, apontada como esconderijo, foram recebidos a tiros. No revide, três vagabundos perigosos tombaram: Deleon Gomes então líder do DMP no Alto do Cuscuz, Paulo César Cardoso (Paulinho) e Marcos Luan (Lua). Outros três marginais foram presos e quatro nunca foram localizados.