terça-feira, julho 05, 2022

Polícia conclui inquérito sobre morte de motorista de aplicativo

O inquérito sobre a morte do motorista de aplicativo Adriano de Jesus Alcântara, vítima de latrocínio, roubo seguido de morte, foi concluído e quatro suspeitos foram identificados. As informações foram divulgadas ontem (4), pelo delegado responsável pelo caso Marlos Macedo. Apesar da identificação dos suspeitos, eles ainda não foram presos, mas são procurados pela polícia. Adriano, de 48 anos, morava em Itabuna e foi achado morto na zona rural de Itajuípe. “É uma quadrilha que se instalou em Itajuípe com o intento de roubar veículos. Uma prova técnica e irrefutável nós pegamos dentro do veículo, que foi a impressão de um dos envolvidos. A coleta do perito papiloscopista foi de suma importância, identificando que já tinha o RG do suspeito. O exame deu 100% de certeza”, conta o delegado. Ele disse ainda que as investigações apontam que dois dos suspeitos saíram de Itajuípe para realizarem o assalto. “Dois dos indivíduos saíram de Itajuípe e vieram para Itabuna, de ônibus, assim que o terceiro chegou fez a solicitação [de viagem para o motorista] e aí aconteceu o crime”, diz. Conforme informações obtidas pelo delegado, os suspeitos pararam em um posto de combustíveis para abastecer o veículo e o Adriano aproveitou para pedir socorro, mas, infelizmente, não foi ouvido. “Quando um deles desceu do carro, Adriano percebeu a aproximação de um caminhoneiro e gritou que estava sendo assaltado. Em decorrência disso, o homem que saiu do carro entrou rapidamente e efetuou o primeiro tiro”, detalhou. Adriano de Jesus desapareceu no dia 25 de junho e foi encontrado com marcas de tiros, no dia seguinte, por amigos e familiares. Eles usaram o sinal de GPS do carro para achar o motorista. Ele sumiu após pegar uma corrida por volta das 18h e, desde então, não voltou para casa. Segundo o perito responsável pelo caso, o corpo de Adriano estava coberto com um lençol e foi encontrado a cerca de 10 km do local onde o carro estava estacionado. No carro, a polícia encontrou marcas de sangue, alguns papeis e maquinetas de cartão de crédito. O celular e os documentos do carro e do motorista não foram encontrados. O corpo de Adriano foi enterrado no dia 27 de junho em Itabuna. Após o sepultamento, motoristas de aplicativo da cidade fizeram um buzinaço como forma de protesto. Eles pediram justiça pelo colega de profissão e mais segurança. (G1)

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