O presidente Jair Bolsonaro (PL) fez, na tarde desta terça-feira (1º), o primeiro pronunciamento após derrota para Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na disputa pela Presidência da República. O discurso acontece no Palácio da Alvorada, em Brasília, após quase dois dias de silêncio do chefe do Executivo. Bolsonaro iniciou o pronunciamento por volta das 16h30, uma hora e meia mais tarde do que o anunciado pela equipe do presidente. Ele estava acompanhado por sua equipe de governo e fez uma declaração breve. Ciro Nogueira ligou para Gleisi Hoffmann, presidente nacional do PT, para tratar da transição de governo. E o fez com o aval de Jair Bolsonaro. O presidente começou o discurso agradecendo seus eleitores. No entanto, não reconheceu a derrota e não citou o presidente eleito. Em seguida, falou sobre as manifestações em rodovias pelo Brasil. Bolsonaro afirmou que os bloqueios são "fruto de indignação e injustiça" com o resultado das urnas. — Os atuais movimentos populares são fruto de indignação e sentimento de injustiça de como se deu o processo eleitoral. As manifestações pacíficas sempre serão bem-vindas, mas nossos métodos não podem ser os da esquerda, que sempre prejudicaram a população: como invasão de propriedades, destruição de patrimônio e cerceamento direito de ir e vir — disse ele. Bolsonaro ainda falou sobre a eleição dos partidos de direita e aqueles que apoiaram a sua candidatura. Relembrou a ampla votação de deputados e senadores de direita para o Congresso Nacional. — Nossos sonhos seguem mais vivos do que nunca. Somos pela ordem e pelo progresso, mesmo enfrentando todo o sistema superamos uma pandemia e as consequências de uma guerra. O presidente disse novemente que, durante a campanha eleitoral, enfrentou o sistema. Ele voltou a afirmar que sempre jogou dentro das quatro linhas da Constituição, e disse que foi rotulado como "antidemocratico.
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