Três fazendas localizadas às margens da Rodovia BA-250, no Vale do Jiquiriçá, seguem sob o domínio de Integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). Em Maracás, a fazenda pertence a Ferbasa – Companhia de Ferro Ligas da Bahia e está ocupada há três meses. O MST informou, logo quando invadiu a área, que a empresa estaria falida e teria abandonado as terras que seriam destinadas a monocultura do eucalipto, mas a informação negada pela companhia. A Ferbasa nega que esteja falida, como informou o MST, e afirma que a fazenda ocupada está em pleno desenvolvimento na região. O local, segundo a Fermaba, beneficia a comunidade por meio de cessão em comodato para uma associação de produtores de leite. Em Itiruçu, o espaço que no passado foi utilizado como sede da extinta Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrário (EBDA) vinha sendo usado pela Prefeitura de Itiruçu através de concessão de uso concedida pelo Governo da Bahia. Sob a justificativa de que usariam a terra para produção agrícola, o mesmo grupo decidiu invadir, no último dia (05) de fevereiro, outra fazenda na região, às margens da BA-250, no Município de Jaguaquara, distante cerca de 05 km da área ocupada em Itiruçu e por lá permanece. Conforme apurou o Blog do Marcos Frahm, na última sexta-feira (17), barracos foram instalados no local por várias famílias. A estruturada fazenda denominada São Jorge Correia, pertencente a herdeiros de um fazendeiro da região, com 200 hectares. As últimas informações são de que os responsáveis recorreram à Justiça de Jaguaquara para reintegração de posse, cuja decisão é favorável aos proprietários, mas a ordem de despejo ainda não foi cumprida. Os representantes do MST dizem que a terra é improdutiva.
Nenhum comentário:
Postar um comentário