A defesa do ex-secretário de Segurança Pública do DF Anderson Torres apresentou, nesta quarta-feira (26), um habeas corpus para que a prisão de Torres seja convertida em prisão domiciliar. O ex-gestor está preso desde 14 de janeiro, por suposta omissão dolosa nos atos de 8 de janeiro na Praça dos Três Poderes. De acordo com os representantes do ex-ministro de Jair Bolsonaro (PL-RJ), o HC enviado ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), há “imperiosa necessidade de preservação da vida, com a resposta urgente que a excepcionalidade do cargo exige”. Além disso, a defesa também anexou um laudo psiquiátrico realizado por um profissional da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF). O exame, revelado pela colunista do Correio Ana Maria Campos, aponta que Anderson está extremamente deprimido, emagreceu mais de 10kg, e tem tomado medicação forte para se manter equilibrado. O parecer aponta, inclusive, risco de suicídio, segundo integrantes da defesa do ex-ministro. Nesse período, ele tem recebido a visita apenas da esposa e dos advogados. Nesta terça (25/4), inclusive, Moraes rejeitou um pedido de visita do deputado bolsonaristas Capitão Augusto (PL-SP) a Torres. O ex-secretário também esclareceu aos advogados que não quer receber visitas de políticos. Ele está detido no 4° Batalhão da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), no Guará.
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