O MTE - Ministério do Trabalho e Emprego atualizou a Lista Suja do Trabalho Escravo e divulgou nesta quarta-feira (5), nomes de 289 empregadores que submeteram pessoas a condições análogas à de escravidão. Dentre os nomes citados, estão presentes sete estabelecimentos que desenvolvem atividades na Bahia. Dentre os citados na Bahia, dois desses empregadores são Fazendas, sendo elas: Fazenda Bahiana Campo de Jacó, Projeto Alasca, que fica na Zona Rural da cidade Santa Luzia; Fazenda Agropecuária Vallas, à margens da Rodovia BR-242, KM 735, em Angical; e a Fazenda Tucum, que fica na Zona Rural de Santa Cruz Cabrália, no KM 26, da rodovia BA-685. Um imóvel descrito na Lista Suja como "Galpões e Terreno (Fundos), localizado na Travessa da Liberdade, em Salvador, também é citado por submeter trabalhadores a condições análogas à de escravidão. Também no interior do Estado da Bahia, a Lista Suja do Trabalho Escravo cita um imóvel localizado na Rua Moisés Santos, no centro da cidade de Elísio Medrado. Outro está localizado na Rua Felinto Marques, no bairro Capuchinhos, em Feira de Santana. Um imóvel residencial na cidade de Ilhéus também é citado, na rua Manoel Fontes Nabuco. O tempo mínimo de permanência na Lista é de dois anos, tempo determinado pela Portaria Interministerial Nº 4, de 11 de maio de 2016. Durante o período em que um CPF ou CNPJ fica na lista, a Secretaria de Inspeção do Trabalho (SIT) monitora tanto os empregadores como os locais onde casos de trabalho análogo à escravidão foram registrados. De acordo com Maurício Krepsky, chefe da Divisão de Fiscalização para a Erradicação do Trabalho Escravo (Detrae), esses números são apenas mais uma confirmação de que o campo lidera os casos de trabalho análogo à escravidão.
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