Um dos chefes de uma organização criminosa do tráfico de drogas que atua na Bahia e em outros estados do país foi preso na manhã desta sexta-feira (27) na Muzema, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, área dominada pela milícia. João Ricardo Cardoso Mota, o Rick ou R7, era considerado foragido da Justiça baiana e foi capturado durante a Operação Ancorar. Segundo a polícia, Mota é sócio de Geonário Fernandes Pereira Moreno, o Genaro, criminoso do Terceiro Comando Puro (TCP), que atua na favela da Guacha, em Belford Roxo, na Baixada Fluminense. Não há informações se existe alguma ligação entre a facção baiana e milicianos do Rio. A operação é liderada pelo Departamento Especializado de Investigação e Repressão ao Narcotráfico (Denarc) da polícia baiana e tem como objetivo combater o tráfico de drogas e homicídios praticados pelo grupo em cidades do interior da Bahia e em vários estados. A ofensiva contou com o apoio da Subsecretaria de Inteligência da Polícia Civil e da Draco do RJ e com a Diretoria de Operações Integradas e Inteligência (Diopi), do Ministério da Justiça. Durante um ano, a polícia baiana investigou a quadrilha que se intitula de 'Bonde do Maluco' (BDM) e, após a coleta das provas (quebras de sigilo bancários, telefônico e telemático), representou pelas prisões. A Justiça baiana decretou 42 mandados de busca e apreensão e 29 mandados de prisão temporária nos estados da Bahia (36), Pernambuco (9), São Paulo (17), Rio de Janeiro (2), Santa Catarina (4) e Maranhão (1). Em Santana da Parnaíba, em São Paulo, os policiais prenderam Kaic Cardoso Oliveira, conhecido como Kaká ou Paulista, considerado como o número 2 da quadrilha. De acordo com a polícia, Kaká tinha mandados de prisão em aberto e era considerado foragido da justiça. “O chefe do grupo foi alcançado no Rio de Janeiro e o '02' foi preso na cidade de Santana de Parnaíba, em São Paulo”, explicou o diretor do Denarc, delegado José Alves Bezerra.
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