O quarto suspeito de participar do assassinato da cantora gospel Sara Mariano, identificado como Victor Gabriel de Oliveira, foi preso nesta terça-feira (21), em Camaçari, na Região Metropolitana de Salvador. De acordo com a Polícia Civil, as investigações apontam que o suspeito teve participação tanto no homicídio da artista, quanto na ocultação do cadáver. O titular da 25ª delegacia, delegado Euvaldo Costa, destacou que as investigações elucidaram a participação de cada um dos suspeitos: Ederlan Mariano encomendou o crime; Gideão Duarte levou Sara Mariano até o local combinado; Victor Gabriel segurou a vítima; Bispo Zadoque a esfaqueou. Conforme Marco Pavã, advogado de Victor Gabriel, o suspeito preso nesta terça passou por exame de corpo de delito e está à disposição da Justiça. Ainda segundo o advogado, o cliente está sob custódia do delegado Euvaldo Costa e foi levado de Camaçari para a delegacia de Dias D'Ávila. Na última quinta-feira (16), Victor Gabriel confessou o crime à Polícia Civil, mas foi liberado por não haver mandado de prisão contra ele naquele dia. Os suspeitos do crime contra Sara Mariano teriam recebido, ao todo, R$ 2 mil para matar a vítima, sob ordem do marido dela, Ederlan Santos Mariano. Essa informação foi dada por Marco Pavã, advogado do quarto suspeito, mas não foi confirmada pela Polícia Civil. Victor participou de uma acareação com outros dois suspeitos que foram presos semana passada: Bispo Zadoque e Gideão. Ele se apresentou espontaneamente, na quinta-feira, na delegacia de Dias D'Ávila, na Região Metropolitana de Salvador (RMS), responsável pelas investigações do caso. O procedimento de acareação consiste na apuração dos fatos, confrontando testemunhas frente a frente. Neste momento, Victor disse que frequentava a mesma igreja de Sara e afirmou ser amigo de Bispo Zadoque, além de ter confessado envolvimento com a morte da religiosa. Quando foi encontrada morta, parte do corpo da cantora gospel estava carbonizado, às margens da BA-093, no trecho de Dias D'Ávila, porém, não foi detalhado quem ateou fogo. Na última quarta-feira (15), a Polícia Civil divulgou que o bispo e o motorista tiveram participação na "logística e execução do crime, além de incendiar o corpo, na tentativa de omitir provas". O advogado Marco Pavã ainda disse que a motivação do crime foi uma traição, por parte de Sara. Ederlan Mariano não teria aceitado a infidelidade e por isso mandou matar a mulher, como vingança.
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