Ednaldo Rodrigues não ocupa mais o cargo de presidente da CBF. A decisão, tomada nesta quinta-feira (7), foi pela anulação da eleição que levou Ednaldo a sentar na cadeira da presidência. Além disso, os magistrados da 21ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro pedem que José Perdiz, presidente do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), assuma o cargo. De acordo com os desembargadores, o TAC, Termo de Acordo de Conduta, feito entre o Ministério Público (MP) e a CBF é ilegal, pelo fato de o MP não ter legitimidade para atuar em assuntos internos da confederação. O órgão público não poderia interferir no tema, por se tratar de uma entidade privada, segundo a decisão. No entanto, a CBF já afirmou que irá recorrer da decisão no STJD. O processo corre na Justiça há mais de um ano e diz respeito ao TAC assinado entre o Ministério Público do Rio de Janeiro e a CBF. O documento foi um facilitador para a eleição que permitiu Ednaldo Rodrigues chegar ao cargo de presidente da confederação. Mas alguns vices da gestão anterior questionam a legitimidade do acordo. Com a decisão oficializada nesta quinta, os desembargadores que comandam a ação determinaram que o presidente do STJD, José Perdiz, assuma o comando da entidade. O presidente em exercício terá um prazo de 30 dias úteis para convocar novas eleições. Ednaldo Rodrigues e a CBF ainda podem recorrer da decisão.
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