quarta-feira, junho 12, 2024

Bahia instala câmeras de segurança em fardas de policiais

A Secretaria de Segurança Pública da Bahia (SSP-BA) informou que agentes oito Companhias Independentes da Polícia Militar (CIPM) e um Batalhão iniciaram na terça-feira (11) o uso das Câmeras Corporais Operacionais (CCO) nos fardamentos. Segundo o órgão de segurança pública, 602 equipamentos foram instalados nas fardas dos agentes que trabalham na: Salvador: 1ª CIPM / Pernambués, 15ª CIPM / Itapuã, 39ª CIPM /Boca do Rio, 49ª CIPM / São Cristóvão e 18° BPM / Centro Histórico; 10ª CIPM / Candeias; 52ª CIPM / Lauro de Freitas; 1ª CIA do BPRv, em Simões Filho; Em maio deste ano, a PM começou a usar as CCOs em três CIPMs de Salvador: Pirajá, Tancredo Neves e Liberdade. Na oportunidade, foram distribuídas 448 câmeras. Essa é a apenas a primeira fase da implementação dos EPI's. Nas próximas, outras centenas de equipamentos serão incorporadas aos fardamentos das polícias Civil e Técnica, além do Corpo de Bombeiros. Ao todo, a Bahia tem 1.100 câmeras contratadas através de licitação e 200 equipamentos doados pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública. Até o final da implantação, 3.300 câmeras contratadas pelo Estado serão implantadas. Em dezembro de 2023, depois de desclassificações de diversas companhias, a empresa Advanta Sistema de Telecomunicações e Serviços de Informática venceu a licitação para fornecer as câmeras corporais. O prazo para que os EPI's fossem fornecidos era de 60 dias após a assinatura do contrato. Chamados de "bodycams", os aparelhos são acoplados nas fardas e filmam as operações policiais. A instalação dos equipamentos nas fardas dos policiais foi uma promessa do ex-governador Rui Costa, que não foi cumprida durante o mandato dele. Nas diretrizes de uso dos equipamentos. existem dois tipos de gravação das imagens: Gravação de Rotina - registro audiovisual produzido pela câmera de forma contínua e ininterrupta Gravação Destacada - marca temporalmente o início e o término do registro. Segundo a SSP, as câmeras agregam mais transparência, qualidade e segurança ao trabalho dos agentes, além de qualificar as investigações criminais. Os equipamentos gravam de forma ininterrupta, após retirada da base de carregamento e colocação na farda. As CCOs são destinadas ao uso exclusivo no serviço operacional pelo profissional devidamente capacitado, sendo proibida a utilização para captação de imagens e áudios que não sejam de interesse da Segurança Pública.

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