A Bahia registrou 2.208 mortes violentas entre janeiro e junho de 2024. A informação foi divulgada pela Secretaria de Segurança Pública do estado (SSP-BA), nesta quarta-feira (17). O órgão de segurança pública considera como mortes violentas: homicídio, latrocínio e lesão dolosa seguida de morte. De acordo com a SSP-BA, no mesmo período, no ano passado, o estado registrou 2.534 mortes violentas. O número é 12,8% menor que o registrado em 2023, quando 326 vidas foram preservadas. Após a divulgação do balanço, o secretário da Segurança Pública, Marcelo Werner, afirmou que a redução dos números de mortes violentas e o aumento de prisões a apreensões de armas são resultados dos empenhos das forças de segurança que atuam no estado. "Reduzimos em 6% as mortes violentas no ano de 2023 e agora, no primeiro semestre de 2024, o índice apresentou queda de 13%. Os resultados alcançados têm relação direta com o trabalho incansável das forças policiais", disse o gestor. Acrescentou ainda que nos meses de maio e junho foram registrados os menores números de mortes violentas dos últimos 12 anos. "Foram 347 casos em maio e 282 ocorrências em junho. A integração entre as Forças da Segurança, as ações de inteligência e os investimentos continuarão norteando o nosso trabalho", destacou Werner. Conforme a SSP-BA, a Bahia tem uma média de 51 suspeitos de cometerem crimes por dia em 2024. Neste período, 9.407 pessoas foram autuadas. Um aumento de 4,3% em relação ao mesmo período do ano passado, quando 9.018 foram presas. Segundo a pasta, 51 pessoas eram consideradas chefes de facções criminosas e 13 integravam o Baralho do Crime, catálogo que reúne informações dos foragidos mais perigosos da Bahia, como nome, apelido, área de atuação, além da foto. A SSP-BA informou ainda que 433 foragidos da Justiça foram encontrados através do reconhecimento facial, uma média de duas prisões por dia. O órgão de segurança revelou que 1.705 pessoas foram presas através da ferramenta, desde o lançamento, em 2018. O balanço divulgado pela SSP-BA nesta quarta-feira também revelou que as forças de segurança apreenderam 2.973 armas entre janeiro e junho deste ano, uma média de 16 por dia. O número representa um aumento de 8,6% em relação ao mesmo período de 2023, quando foram encontradas 2.737.
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