O laudo de microcomparação balística confirmou que o tiro que matou o pedreiro José da Paixão Santos foi disparado pelo policial militar Antonio Araújo da Silva Filho. A informação é da Polícia Civil, que indiciou o agente de segurança por homicídio qualificado por motivo fútil e sem chance de defesa da vítima. O caso em questão ocorreu em 5 de maio, em Itabuna. José da Paixão era passageiro de um carro por aplicativo, cujo motorista se envolveu em uma briga de trânsito com o PM. Já o militar Antonio Araújo pilotava uma motocicleta. Em depoimento à polícia, o condutor do carro disse que apenas falou ao suspeito que ele tinha invadido a mão no trânsito. Depois disso, ele seguiu com o carro e só percebeu que o passageiro foi baleado minutos depois. José estava no banco do carona. No banco traseiro, estavam ainda a namorada dele e duas crianças, que não foram atingidas. O homem chegou a ser socorrido para o Hospital de Base de Itabuna, mas não resistiu aos ferimentos. Já o suspeito teve a prisão convertida em preventiva em junho. O laudo pericial foi encaminhado ao Ministério Público da Bahia (MP-BA). RELEMBRE O CASO - O pedreiro José da Paixão Santos solicitou a corrida do bairro Jaçanã e tinha como destino o Monte Líbano, que fica a 8,9 quilômetros. Ao entrar no carro, ele sentou no banco ao lado do motorista, enquanto a namorada e as duas crianças ficaram no banco traseiro. Durante o percurso, houve uma discussão de trânsito entre o motorista por aplicativo que levava a família e um motociclista. Logo após os dois trocarem insultos, o motociclista parou atrás do carro e atirou.A vítima foi socorrida para o Hospital de Base de Itabuna pelo próprio motorista por aplicativo, mas não resistiu aos ferimentos. Inicialmente, o suspeito fugiu. Depois foi detido e, em junho, teve a prisão convertida em preventiva. A esposa da vítima e o motorista por aplicativo foram ouvidos na delegacia e liberados em seguida.
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