Um homem suspeito de explodir carros-fortes na Bahia morreu em confronto com a Polícia Militar, na quarta-feira (25), em Lauro de Freitas, na Região Metropolitana de Salvador. O suspeito havia sido preso em dezembro de 2023, mas teve a liberdade provisória concedida um dia depois, porque precisava acompanhar o filho autista. Adailton Oliveira Brito, conhecido como "Binho Negão", tinha 29 anos. Segundo a Secretaria de Segurança Pública da Bahia (SSP-BA), ele pretendia atacar mais carros-fortes e bancos no estado junto com comparsas de São Paulo, Minas Gerais e Piauí. Os quatro comparsas de Binho foram encontrados em um sítio em Barra do Jacuípe no sábado (21), trocaram tiros com a polícia e também morreram. Três deles foram identificados como: Warlon Thierri de Sousa Pinto, 29 anos, natural de Uberlândia (MG); Kaique dos Prazeres Mesquita, 31 anos, natural de Osasco (SP); Marcio Alencar Dutra, 37 anos, natural de Teresina (PI). Os suspeitos respondiam por diversos crimes, dentre eles roubos a bancos no Piauí e no Maranhão. Além disso, um deles havia sido preso por tentativa de homicídio contra um delegado do Piauí. Binho também havia sido preso por atacar um carro-forte em 4 de dezembro de 2023, próximo à barragem de Pedra do Cavalo, no Recôncavo da Bahia. O veículo ficou totalmente destruído, porém não foi informado se alguma quantia foi levada na ação, nem se houve feridos. Na ocasião, Binho foi solto porque, de acordo com a juíza responsável pelo caso, ele precisava acompanhar o filho autista e sustentar os filhos menores de idade. O número de filhos do suspeito não foi divulgado. Na ação que resultou na morte do suspeito, foram apreendidos uma pistola, carregador, munições e artefatos explosivos.
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