Em Clássico-Rei acirrado, o Ceará derrotou o Fortaleza por 1 a 0, com gol de pênalti marcado por Fernando Sobral aos 36 minutos do segundo tempo, e garantiu a vantagem para o jogo da volta, que decide a final do Campeonato Cearense. Com o resultado, o Alvinegro de Porangabuçu pode até empatar no próximo sábado, 22, que garante o título do torneio estadual.
Para o Fortaleza, que ainda contou com a expulsão do volante Pol Fernández na partida, após falta em Fernando Sobral em um lance sem disputa de bola, somente a vitória importa no segundo confronto. Para manter-se vivo na disputa no próximo sábado, o time comandado por Vojvoda precisa, obrigatoriamente, vencer por pelo menos um gol de diferença, cenário que leva a disputa para os pênaltis.
Fortaleza x Ceará: o jogo
O primeiro tempo entre Fortaleza e Ceará não foi de grandes emoções. Paralelamente à natural tensão que envolve um Clássico-Rei, os dois times entraram em campo com alto nível de concentração. Nem o Leão nem o Vovô cometeram erros cruciais que pudessem gerar alguma grande chance contra sua meta. O sólido sistema defensivo de ambos acabou se sobressaindo.
Do lado tricolor, o técnico Vojvoda optou por fortalecer o meio-campo com três volantes: Rossetto, Martínez e Lucas Sasha, ideia que tornou o time mais combativo no setor. Na zaga, optou por David Luiz e Gastón, jogadores que têm, por característica, melhor construção e saída de jogo. Com a bola rolando, o Fortaleza não sofreu sustos e conseguiu criar as melhores chances da etapa inicial, mas nada tão contundente.
O Ceará, por outro lado, manteve-se compacto atrás do meio-campo e tentou atuar dentro de um modelo que costuma ter sucesso: a transição rápida nas costas dos laterais e volantes adversários. Mais objetivo com a posse, o Alvinegro apostou em passes rápidos e até encontrou alguns espaços para explorar, mas pecou na conclusão das jogadas.
No geral, os 45 minutos iniciais foram truncados, de muita disputa e correria. Não à toa, Lucero, centroavante do Fortaleza, e Pedro Raul, camisa 9 do Ceará, duas das maiores esperanças de gol no Clássico-Rei, tiveram atuações tímidas. Mérito para David Luiz, do Leão, e Willian Machado, do Vovô, que foram impecáveis na marcação dos atacantes.
Na volta para a segunda etapa, a dinâmica do duelo mudou. O Fortaleza, com mais ímpeto ofensivo, lançou-se ao ataque e tentou sufocar o Ceará em seu campo. O Leão conseguiu, nos primeiros minutos, criar um ambiente de pressão, mas não converteu isso em finalizações. O Vovô, com marcação mais distante e menos compacta, passou a dar mais espaços para o rival trocar passes na sua intermediária.
Consequentemente, diante da postura mais ofensiva do Fortaleza, o Ceará ganhou espaços para contra-atacar. As atuações ruins de Aylon e Fernandinho, entretanto, que pouco produziram quando tiveram oportunidade, atrapalharam o Alvinegro no último terço do campo. Até os 20 minutos, o domínio das ações foi, de fato, do Tricolor do Pici.
Tudo mudou aos 35 minutos de jogo. Em uma arrancada pela direita, o Alvinegro cruzou na área para Pedro Raul, que dividiu com David Luiz. A bola sobrou livre para Galeano, que cortou para dentro da área e foi derrubado por trás por Gastón Ávila. O juiz, sem titubear, marcou a penalidade.
Após revisão no VAR por suposto impedimento de Pedro Raul, o lance foi validado. Fernando Sobral tomou para si a responsabilidade da cobrança e não desperdiçou: chute forte no canto direito de João Ricardo, que apostou em ficar no meio da baliza. Festa da torcida alvinegra na arquibancada.
O contexto, que por si só já era ruim para o Fortaleza, piorou momentos depois do gol do Vovô. Em lance fora da disputa de jogo, no meio-campo, Pol Fernández acabou sendo expulso com cartão vermelho direto após falta em Fernando Sobral. O juiz gesticulou que houve agressão do argentino.
No fim, prevaleceu o resultado construído pelo Ceará, que, mesmo vindo de um jogo no meio da semana extremamente desgastante, pela Copa do Brasil, conseguiu ser competitivo e, sobretudo, efetivo diante de um Fortaleza que teve a semana livre para preparação. Uma vantagem importante para o Alvinegro, que eleva a moral da equipe.
Do lado tricolor, o técnico Vojvoda optou por fortalecer o meio-campo com três volantes: Rossetto, Martínez e Lucas Sasha, ideia que tornou o time mais combativo no setor. Na zaga, optou por David Luiz e Gastón, jogadores que têm, por característica, melhor construção e saída de jogo. Com a bola rolando, o Fortaleza não sofreu sustos e conseguiu criar as melhores chances da etapa inicial, mas nada tão contundente.
O Ceará, por outro lado, manteve-se compacto atrás do meio-campo e tentou atuar dentro de um modelo que costuma ter sucesso: a transição rápida nas costas dos laterais e volantes adversários. Mais objetivo com a posse, o Alvinegro apostou em passes rápidos e até encontrou alguns espaços para explorar, mas pecou na conclusão das jogadas.
No geral, os 45 minutos iniciais foram truncados, de muita disputa e correria. Não à toa, Lucero, centroavante do Fortaleza, e Pedro Raul, camisa 9 do Ceará, duas das maiores esperanças de gol no Clássico-Rei, tiveram atuações tímidas. Mérito para David Luiz, do Leão, e Willian Machado, do Vovô, que foram impecáveis na marcação dos atacantes.
Na volta para a segunda etapa, a dinâmica do duelo mudou. O Fortaleza, com mais ímpeto ofensivo, lançou-se ao ataque e tentou sufocar o Ceará em seu campo. O Leão conseguiu, nos primeiros minutos, criar um ambiente de pressão, mas não converteu isso em finalizações. O Vovô, com marcação mais distante e menos compacta, passou a dar mais espaços para o rival trocar passes na sua intermediária.
Consequentemente, diante da postura mais ofensiva do Fortaleza, o Ceará ganhou espaços para contra-atacar. As atuações ruins de Aylon e Fernandinho, entretanto, que pouco produziram quando tiveram oportunidade, atrapalharam o Alvinegro no último terço do campo. Até os 20 minutos, o domínio das ações foi, de fato, do Tricolor do Pici.
Tudo mudou aos 35 minutos de jogo. Em uma arrancada pela direita, o Alvinegro cruzou na área para Pedro Raul, que dividiu com David Luiz. A bola sobrou livre para Galeano, que cortou para dentro da área e foi derrubado por trás por Gastón Ávila. O juiz, sem titubear, marcou a penalidade.
Após revisão no VAR por suposto impedimento de Pedro Raul, o lance foi validado. Fernando Sobral tomou para si a responsabilidade da cobrança e não desperdiçou: chute forte no canto direito de João Ricardo, que apostou em ficar no meio da baliza. Festa da torcida alvinegra na arquibancada.
O contexto, que por si só já era ruim para o Fortaleza, piorou momentos depois do gol do Vovô. Em lance fora da disputa de jogo, no meio-campo, Pol Fernández acabou sendo expulso com cartão vermelho direto após falta em Fernando Sobral. O juiz gesticulou que houve agressão do argentino.
No fim, prevaleceu o resultado construído pelo Ceará, que, mesmo vindo de um jogo no meio da semana extremamente desgastante, pela Copa do Brasil, conseguiu ser competitivo e, sobretudo, efetivo diante de um Fortaleza que teve a semana livre para preparação. Uma vantagem importante para o Alvinegro, que eleva a moral da equipe.
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