
O Rio de Janeiro teve nove pontos de tortura no período da ditadura militar. Seis na capital e três nos municípios de São Gonçalo,Petrópolis e Barra Mansa. No Destacamento de Operações de Informações do I Exército (DOI-Codi I), a presidenta Dilma Rousseff chegou a ficar presa. O DOI funcionava no Quartel do 1º Batalhão da Polícia do Exército, na Rua Barão de Mesquita, 425, na Tijuca.Entre 1970 e 1971, o prédio passou por reformas para se adaptar à estrutura do destacamento, com salas de interrogatório para diferentes tipos de tortura. Entre 1962 e 1985, funcionou o Departamento de Ordem Política e Social do Rio de Janeiro (Dops-RJ), edifício localizado na esquina da Rua da Relação com Rua dos Inválidos, no Centro. Foi um dos principais órgãos de perseguição política, tortura, morte e desaparecimento de pessoas durante a ditadura, tornando-se um dos símbolos dos anos de chumbo na cidade do Rio.