É pule de dez nos corredores do Supremo Tribunal Federal que Lula não será liberado para cumprir em casa o resto da sua pena no processo do triplex do Guarujá. O governo não quer, os militares também não, o PIB é contra e grande parte da mídia idem. É pule de dez que o Supremo não atentará contra a reputação do ex-juiz Sergio Moro. Alguns ministros, individualmente, poderão fazê-lo, mas o coletivo jamais. Primeiro porque pôr Moro em risco significaria abrir a porta da cela para a saída de Lula. Segundo, porque outras decisões da Justiça correriam o risco de ser questionadas. Assim, o melhor é deixá-lo sossegado a lamber suas feridas. Do procurador da República Deltan Dallagnol, encarregue-se o Ministério Público Federal cuja tendência é a de protegê-lo. De maneira que, salvo graves, contundentes, escandalosas revelações que ainda possam emergir dos arquivos do site The Intercept e provocar uma hecatombe, em nome dos superiores interesses da Nação a Vaza Jato não prevalecerá sobre a Lava Jato. Agosto, mês do cachorro louco, do ano sem graça de 2019 — ou excessivamente engraçado, descambando para o quase trágico. (Noblat)
FALE CONOSCO
Aperte o play
Mostrando postagens com marcador Opinião. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Opinião. Mostrar todas as postagens
06 agosto 2019
13 setembro 2018
Promotor não pode usar calendário eleitoral,

O conselheiro do CNMP (Conselho Nacional do Ministério Público) Luiz Fernando Bandeira de Mello Filho, que pediu investigação sobre promotores e procuradores responsáveis por iniciativas recentes contra candidatos, disse que se surpreendeu com a reação dos membros da Lava Jato de Curitiba. “Até me surpreende que eles se manifestem contrariamente a esse atestado de regularidade”, disse à Folha. Nesta quarta (12), a força-tarefa da Lava Jato divulgou uma nota em que afirmou que a investigação na corregedoria é comparável a uma mordaça Para os procuradores, a atividade-fim dos membros do Ministério Público não está sujeita a correições desse tipo."Em nenhum momento nós reprimimos o fato de terem apresentado as denúncias, é direito e dever investigar e denunciar.
12 setembro 2018
Bolsonaro tem uma rejeição consolidada, diz cientista político

O candidato do PSL à Presidência, Jair Bolsonaro, viu sua rejeição aumentar na última pesquisa divulgada pelo instituto Datafolha, chegando a casa dos 43%. O número surpreendeu, visto que a expectativa era de que as intenções de voto do candidato, que permaneceram na casa dos 24%, aumentasse depois do atentado sofrido em Juiz de Fora-MG na semana passada.Para o cientista político Antônio Lavareda, os números mostram que a rejeição do candidato está consolidada principalmente em grupos específicos, principalmente entre as mulheres e os mais pobres. "O que se esperava era uma pequena redução desse montante de rejeição. Isso mostra que a rejeição a Bolsonaro ela tá consolidada entra as mulheres e eleitores mais pobres. Eu esperava um crescimento de 3%, mas a rejeição dele mostrou uma consolidação surpreendente", disse.
28 julho 2018
Cármen Lúcia diz que é preciso repensar o Judiciário

A presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) e também presidente da República em exercício, Cármen Lúcia, disse nesta sexta-feira que o poder judiciário brasileiro precisa ser transformado para atender aos anseios da sociedade. Segundo ela, a Constituição Federal, que completa 30 anos em 2018, trouxe muitos avanços para a democracia brasileira, mas ainda há problemas a serem superados, inclusive privilégios da categoria do judiciário.“Não tenho dúvidas que, como todas as instituições estatais, passando por mudanças no mundo como temos passado, no Brasil também, é preciso que tenha mudanças, algumas estruturais, algumas que são apenas funcionais. Não tenho dúvidas que privilégios que são indicados, inclusive pelas corporações do sistema de justiça, magistratura, ministério público, tem que ser pensados, repensados, refeitos, restringidos aos limites da legalidade, que é o que nós temos tentado fazer permanentemente”, disse a presidente interina, em palestra na Associação Comercial do Rio de Janeiro.
07 maio 2018
'Quando o Brasil tem problemas, chama o Meirelles'
A semana passada foi um divisor de águas na vida do engenheiro Henrique Meirelles. Ele chegou de uma viagem internacional na terça-feira. Na quarta, mergulhou integralmente na pré-campanha para a Presidência da República. E concedeu ao Correio a primeira entrevista nesta nova fase.Está despachando com assessores em salas da Fundação Ulysses Guimarães, do MDB, instalada em uma casa na Península dos Ministros, no Lago Sul. Desde 6 de abril fora do Ministério da Fazenda, ele passou as últimas semanas em uma série de compromissos no exterior.Aos 72 anos, Meirelles já fez muita coisa na vida. Trabalhou no BankBoston, do qual se tornou o principal executivo mundial. Depois, foi presidente do Banco Central no governo de Luiz Inácio Lula da Silva, voltou ao setor privado, onde atuou para o grupo J&F. E voltou a Brasília há dois anos para comandar a economia.Ele já fez até campanha eleitoral — foi o deputado mais votado de Goiás em 2002 pelo PSDB, mas teve que renunciar ao cargo quando foi para o BC.
10 fevereiro 2018
'Judiciário tem um débito enorme com a sociedade'

A ministra Cármen Lúcia, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), afirmou que o "Judiciário tem um débito enorme com a sociedade". As declarações foram realizadas em visita ao estado de Goiás, nesta sexta-feira (9/2). Além de Goiânia, ela visitou a cidade de Formosa, no Entorno do Distrito Federal, para a inauguração de um presídio.Cármen Lúcia volta a Goiás um mês após a primeira visita, que ocorreu depois de uma rebelião que deixou nove mortos no Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia. "O cidadão brasileiro está cansado da ineficiência de nós todos, inclusive nós do poder Judiciário, que, por mais que tentemos, e tenho certeza estamos tentando, temos sempre um débito enorme com a sociedade. Esperamos que a gente dê uma resposta a isso. Acho que neste momento é o que estamos tentando demonstrar", destacou a ministra.
29 outubro 2017
'Congresso não pode esvaziar a Lava Jato'
Alexandre de Moraes, ministro do STF, saiu cinco minutos antes da briga em plenário entre seus colegas Gilmar Mendes e Luiz Roberto Barroso, semana passada. Tinha, em São Paulo, jantar marcado — de aniversário de sua filha de 15 anos. E mesmo tendo visto depois os vídeos na internet, não quis comentar o episódio com a coluna. “Não vou emitir opinião nenhuma”.Em sua primeira manifestação pública desde que assumiu no Supremo, o ministro garante que sentou na cadeira para ficar. Que não tem mais ambições em participar do disputas eleitorais. Que não liga para críticas e que é a favor de cargos vitalícios em cortes jurisdicionais, como o STF — e que seu compromisso é com essa corte.O ministro diz não ver “nem lógica jurídica nem lógica política” na ideia de os políticos tentarem esvaziar a Lava Jato. E não confirmou à coluna seu apoio à prisão em segunda instância, nos termos em que o fizera na sabatina no Senado, seis meses atrás. “O que eu disse na sabatina foi que isso não é inconstitucional”. A seguir, os principais trechos da conversa.
26 setembro 2017
“O MP está sendo perseguido pelos seus acertos”
Em entrevista à Tribuna, a chefe do Ministério Público do Estado da Bahia (MP-BA), Ediene Lousado, avalia que o Ministério Público Federal (MPF) tem papel essencial no novo momento que o Brasil vive no sentido de reduzir a impunidade, sobretudo pela atuação da Procuradoria-Geral da República na Operação Lava Jato. “Esse trabalho serviu para mostrar à população de fato o que está acontecendo. O Ministério Público pôde trabalhar com propriedade, pôde divulgar o seu trabalho, a população pôde tomar conhecimento e serviu também para dar a todos os brasileiros uma oportunidade de reflexão sobre a ética, sobre a moralidade e sobre a administração pública”, afirma Lousado. Ela avalia como sua maior dificuldade à frente do MP o contingenciamento financeiro imposto pela crise econômica que assola ao País.
21 setembro 2017
"Eu não criminalizei a política. Criminalizei os bandidos", diz Janot
No quarto andar da sede da Procuradoria-Geral da República, funcionários trabalham para adaptar um amplo gabinete ao novo ocupante, que acaba de chegar. Um arco e flecha pendurado à parede divide o espaço com uma escultura de tuiuiu e com uma coleção de canetas — uma delas, em destaque, foi usada para assinar a delação premiada de executivos da Odebrecht.De camisa polo e com visual despojado, Rodrigo Janot parece alheio ao bombardeio que vem recebendo há meses. O mineiro, de Belo Horizonte, deixou o posto de procurador-geral da República no mais conturbado momento de seus 33 anos de carreira. Até a transmissão de cargo à sucessora, Raquel Dodge, foi controversa: Janot não compareceu à cerimônia de posse. Na entrevista exclusiva ao Correio, Janot explica a ausência: “Quem vai em festa sem convite é penetra”.
06 novembro 2016
Moro defende restrição do foro privilegiado

Em entrevista ao jornal Estado de S.Paulo, o juiz federal Sergio Moro, titular da 13.ª Vara Federal Criminal de Curitiba e responsável pelos julgamentos da Operação Lava-Jato em primeira instância, defendeu a restrição do foro privilegiado a um número menor de autoridades.— Quem sabe, aos presidentes dos três Poderes.Aos 44 anos, personificação da maior operação contra a corrupção, desvios e cartel na Petrobras, ele decidiu dar sua primeira entrevista como juiz da Lava-Jato, deflagrada em março de 2014.Moro recebeu o jornal em seu gabinete, onde apontou problemas na proposta da Lei de Abuso de Autoridade, defendida pelo presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), falou sobre o escândalo na Petrobras, alertou para o "risco à independência da magistratura" e defendeu o envolvimento do Congresso no combate à corrupção e a importância de se criminalizar o caixa 2.Acusado pelo PT de ser um algoz do partido, o juiz afirmou à reportagem do Estadão que "processo é questão de prova" e acha "errado tentar medir a Justiça por essa régua ideológica". Sobre atuação político-partidária avisa que não será candidato: — Não, jamais. Jamais. Sou um homem de Justiça e, sem qualquer demérito, não sou um homem da política.
10 outubro 2016
Lava Jato não é ‘golpe’ ou ‘exceção’, afirma Toffoli
Dois ministros José Antonio Dias Toffoli – um pintado, na parede; outro fotografado, na mesinha de vidro – ilustram a sala de espera de seu amplo gabinete no quarto andar do anexo 2 do Supremo Tribunal Federal, onde recebeu o Estado na noite da quinta-feira passada. As imagens regulam por outubro de 2009, ano em que chegou à Corte, com 41 anos, indicado pelo então presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e aprovado pelo Senado.Lá se vão quase sete anos. O ministro ficou grisalho, introjetou profundamente a garantia constitucional da vitaliciedade – “Estando aqui você não deve nada a ninguém” – e ganhou em ponderação e, com trocadilho, empoderamento."Um juiz tem de ter sobriedade. E um juiz de Suprema Corte tem de ter sobriedade de sobra, paciência e couro curtido”, respondeu, por exemplo, para explicar sua sóbria reação, em agosto passado, ao ver-se, na capa da revista Veja, em acusação relacionada à Operação Lava Jato (empreiteira delata ministro do Supremo).
15 agosto 2016
Até uma porta no lugar de Dilma faria a economia melhorar
A atual recessão é a maior desde a década de 30 como mostra em números o professor do Departamento de Economia da Universidade Federal de Pernambuco Tarcísio Patrício de Araújo, sócio-cotista da Consultoria Ceplan. Ele critica a gestão do PT nos últimos anos e afirma que até uma porta no lugar de Dilma Rousseff seria suficiente para fazer a economia melhorar. Olhando para o futuro, defende privatizações e ataca o “fausto político” das campanhas eleitorais. Tarcísio deu entrevista à repórter Angela Fernanda Belfort na última terça-feira.Vou comparar a atual com a crise de 30 até então a mais profunda. A queda do Produto Interno Bruto (PIB) acumulada nos anos da crise de 30 foi de 5,33%, tendo 1929 como base. Em 1932, o PIB cresceu 4,3%. Vamos para a situação de hoje, tomando como base 2013 porque a recessão começou no segundo semestre de 2014, ano em que a economia cresceu 0,1%.
04 novembro 2015
Perdeu, Brasil! A bandidagem tomou conta...
Longe de mim imaginar qualquer relação, mas justamente nesta que é a última semana de "I Love Paraisópolis", desde o "Fantástico", na noite de domingo, até agora, passando por outras TVs e emissoras de rádio, a violência no bairro do Morumbi ocupou um espaço bem considerável nos noticiários. Está certo que a bandidagem e a polícia, ou a falta de uma mais competente, a cada dia dão mais motivos, mas parece que só agora descobriram a América. Dá até impressão de coisa combinada. A polícia sai e o assaltante chega, na mesma medida que a situação inversa também é absolutamente verdadeira. O grande engano é tentar transformar aquela comunidade como fonte exclusiva da criminalidade. O bairro do Morumbi cresceu no entorno da Paraisópolis. Ela já existia antes de tudo e dentro dela tem muita gente boa e muita gente ruim, na mesma medida que do lado de fora. Para os dois casos, faltam leis e policiamentos mais severos. No Brasil de hoje ficou muito difícil separar o joio do trigo. Aqui, dia desses, se falou de gente que rouba sinal de TV a cabo sem necessidade e acaba elegendo para o congresso cerca de 150 políticos que respondem a algum tipo de processo. E a Suíça enviou ao Brasil, recente e oficialmente, 96 contas secretas dos seus bancos que beneficiam políticos brasileiros. Como se vê... (Flávio Ricco)
20 julho 2015
"Lula faz maldade com Dilma", diz Aécio
Depois de mais de oito meses das eleições presidenciais de 2014, o tucano Aécio Neves esboça um sorriso ao ser questionado sobre o que faltou naquela campanha para sair vitorioso: “Faltou voto, né?”. Em seguida, ele emendou: “Vou responder com franqueza. Foi uma luta absolutamente desigual. Não perdi para um partido político. Perdi para uma organização criminosa que se apoderou do Estado”, afirmou, no fim da manhã da quinta-feira passada, no gabinete do 11º andar do Senado.Ao longo de quase uma hora de entrevista, Aécio falou sobre a derrota em Minas, a crise política e econômica do governo Dilma Rousseff, a Operação Lava-Jato e os reflexos da investigação no Executivo e, agora, cada vez mais fortes, no Legislativo. Mostrou certo desconforto ao ser questionado sobre o fato de petistas o chamarem de golpista e, por último, mirou no ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva: “(Sugerir que Dilma viaje) é uma grande maldade que Lula está fazendo.
04 julho 2015
Laços reatados
O saldo da visita de quatro dias da presidente Dilma Rousseff (PT) aos Estados Unidos é sem dúvida positivo, mesmo porque era difícil ser diferente. Dado o estado de paralisia em que se encontrava a relação bilateral nos últimos dois anos, qualquer gesto diplomático, ainda que superficial, ajudaria a recompor a parceria.Tratava-se sobretudo de normalizar os canais de comunicação entre os dois países, seriamente comprometidos desde a revelação, em 2013, de que cidadãos e empresas do Brasil tinham sido espionados por uma agência de segurança dos EUA. Ainda mais grave, a própria presidente viu-se alvo do abuso.Nesse aspecto, a visita foi um sucesso. Dilma declarou que sua ida a Washington representava o reatamento dos laços com o parceiro histórico. Na entrevista coletiva concedida em conjunto com o presidente norte-americano, ouviu de Barack Obama que os Estados Unidos encaravam o Brasil como uma potência global, não regional.
06 junho 2015
PT impôs ao Brasil o padrão Fifa da corrupção
Dez anos depois de denunciar o mensalão à Folha, o ex-deputado Roberto Jefferson, 61, afirma que o PT implantou o "padrão Fifa de corrupção" e que o dinheiro das estatais continua a financiar as campanhas no país.O petebista deixou a cadeia há três semanas. Cumpre prisão domiciliar em um condomínio de alto padrão na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio, onde já viveram os ex-craques Romário e Ronaldo.A entrevista foi autorizada pelo juiz Eduardo Oberg, titular da Vara de Execuções Penais do Rio. Leia a seguir os principais trechos.Por que o sr. decidiu denunciar o mensalão? Decidi dar a entrevista porque tinha sido vítima de uma matéria que deflagrou o processo da minha cassação. Aparecia um funcionário dos Correios, Maurício Marinho, recebendo R$ 3.000 e dizendo que era para o PTB. Era uma pessoa com quem eu não tinha nenhuma relação.Virei o grande vilão nacional por R$ 3.000. A matéria foi feita por encomenda da Casa Civil [então chefiada por José Dirceu].
01 junho 2015
"O naufrágio do PT levará a esquerda a uma fragorosa derrota"
Iniciado na política pelo PTe formado pelas Comunidades Eclesiais de Base, o senador Randolfe Rodrigues (Psol-AP) diz que a saída contra a crise e o crescimento do conservadorismo passa pela coalizão de forças progressistas democráticas e populares: "Engana-se quem pensa que o naufrágio do PT é solitário. É um naufrágio que levará toda a esquerda a uma fragorosa derrota". Randolfe prega uma posição clara frente a "esse movimento de viúvas de regime autoritário" e diz que o principal agente do conservadorismo é "o sr. presidente da Câmara dos Deputados", Eduardo Cunha (PMDB-RJ). O senador elogia a competência técnica do ministro da Fazenda, Joaquim Levy, mas acha que ele está no lugar errado: "Levy é um técnico muito competente no mercado financeiro, não para o setor público".
25 maio 2015
"É triste ver a picuinha entre o Parlamento e o Executivo"
Conhecido como o criador do programa Bolsa Escola, de onde surgiu o Bolsa Família do PT, o senador Cristovam Buarque (PDT-DF) revela sua "profunda frustração" por não ter ficado para a história como o homem que erradicou o analfabetismo no Brasil, sonho castrado por sua demissão, por telefone, do cargo de ministro da Educação no primeiro mandato do presidente Lula. Ainda na adolescência, quando frequentava a Ação Católica Operária, aprendeu com um analfabeto a defender o direito à eleição para quem não sabe ler. "A lei que eu quero eu conheço. Para escrever, uso um doutorzinho como o senhor", teria dito a ele o velho operário. Sobre a proposta de reforma política em debate no Parlamento, Cristovam se diz nada otimista e clama por mudanças substanciais. "O Congresso está vazio", lamenta em tom melancólico. "Apolítica está caótica e os partidos estão todos desfeitos".
13 maio 2015
Patrimonialismo é o mal maior do Brasil, diz Levy
Em vídeo enviado à coordenação do XXVII Fórum Nacional, no Rio, o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, afirmou que o Brasil precisa se livrar de "velhos vícios", como o patrimonialismo, que retardam o desenvolvimento do país. Ele voltou a defender o ajuste fiscal e a simplificação da carga tributária como medidas para criar condições para a retomada do crescimento econômico com redução das desigualdades regionais, além de maior abertura comercial por meio de acordos bilaterais com outros países. "Devemos abandonar a expectativa de soluções fáceis, recorrentes e definitivas", afirmou. "Evidentemente velhos vícios, notadamente o patrimonialismo, inimigo da concorrência e da criação de oportunidades ainda nos cobra alto preço em termos de ineficiência em muitos mercados, longos prazos para implantação de projetos e freios para a realização de todo o potencial da nossa população", afirmou o ministro, que não compareceu à abertura do evento, na segunda-feira, e enviou uma mensagem em vídeo.
11 maio 2015
"A melhor panela é a panela cheia"
Apesar dos constantes ataques contra seu partido, o presidente do PT, Rui Falcão, mantém-se esperançoso. Ou "um otimista realista", como enfatiza o dirigente, há quatro anos no cargo."Não é a primeira vez que somos alvo de ataques. O PT ajudou a construir a democracia no Brasil e tem muitos compromissos com o futuro do nosso país". Questionado sobre o envelhecimento dos quadros petistas, Rui aposta na política de reserva de vagas para pessoas com menos de 29 anos, para dar nova vida ao PT: "Estamos fazendo um grande esforço de renovação". Formado em Direito e com muitos anos de experiência como jornalista, ele repete o discurso de Dilma para se referir aos "panelaços" contra o governo e alega que são parte da democracia. Critica o discurso da oposição e retruca: "A melhor panela é a panela cheia, que o trabalhador brasileiro passou a ter depois que ganhamos a eleição, em 2002".
Assinar:
Postagens (Atom)