O Pelourinho foi o local escolhido para a visita do Presidente Raúl Castro à Bahia. Após o desembarque no Aeroporto Internacional Luís Eduardo Magalhães, a comitiva iniciou o roteiro pela Catedral Basílica, no Terreiro de Jesus. Castro lembrou que a cultura de Cuba e do Brasil, em especial da Bahia, têm pontos em comum, originados dos povos africanos. No Pelourinho, turistas e baianos puderam acompanhar parte da visita do presidente cubano.
Raúl Castro vem de Luanda, capital de Angola, último dos três países africanos visitados pela delegação cubana, e escolheu Salvador para a escala técnica necessária à conclusão do vôo até Havana.
“Fomos à África, continente que contribuiu muito com a construção da riqueza de Cuba”, afirmou. O governador Jaques Wagner afirmou que o Brasil, em especial a Bahia, também têm uma grande dívida com a África. Da catedral Basílica, Raúl Castro se dirigiu para a Igreja de São Francisco, e para o Forte de Santo Antônio do Carmo, conhecido como Forte da capoeira.
Contrariando a expectativa, Raúl Castro deu uma breve coletiva na entrada da Escola de Medicina, onde falou um pouco da história de Cuba e sua participação na luta pela liberdade de países africanos.
O presidente optou por Salvador para rever o governador Jaques Wagner, de quem se aproximou durante o encontro dos chefes de Estado, realizado em Costa do Sauípe, litoral norte da Bahia, em dezembro de 2008.
A visita a Salvador está sendo encerrada no Palácio de Ondina, onde Wagner e a primeira dama, Fátima Mendonça, recepcionam o presidente de Cuba, Raúl Castro, e comitiva. Informações e imagens da visita serão divulgadas pela Assessoria Geral de Comunicação do Governo da Bahia (Agecom).
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