As dificuldades enfrentadas no ano de 2009, com a queda das receitas provocada pelo corte no Fundo de Participação dos Municípios (FPM), vão obrigar a Prefeitura de Itabuna a adotar novas medidas com o objetivo de equacionar a relação entre receita e despesa. De acordo com o secretário de Administração, Gilson Nascimento, a racionalização vai alcançar todas as áreas, com eliminação de horas extras e outros gastos.
Nascimento falou sobre o assunto na sexta-feira (25), durante almoço com empresários no Tarik Fontes Plaza Hotel. O secretário declarou que a queda de receitas fez disparar o sinal de alerta em relação aos gastos com a folha de pagamento, que estão próximos do limite constitucional de 54% de tudo o que o município arrecada.
A folha de pagamento, até agosto, absorveu R$ 48 milhões e, apesar das dificuldades enfrentadas com a redução de receitas, o governo manteve os salários em dia, adquiriu máquinas e equipamentos, além de ter realizado uma série de obras em diversos bairros. “Conseguimos agora R$ 12 milhões para obras de infraestrutura e urbanização do Santa Inês e Pedro Jerônimo, além de termos garantido junto ao Governo Federal investimentos nas obras de reurbanização da Avenida Amélia Amado”, exemplificou Nascimento.
O secretário ponderou que o governo do Capitão Azevedo tem priorizado a transparência e a valorização dos servidores públicos, a partir de um entendimento de que “o serviço público tem de dar lucro, mas um lucro social, com retorno efetivo em obras e melhoria do atendimento à população em todas as áreas”. Mas ele acrescentou que a queda da arrecadação, ao longo deste ano, compromete a execução do orçamento, “daí as medidas que estão sendo adotadas com corte de horas extras, eliminação de funções gratificadas e redução de despesas”.
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