domingo, novembro 15, 2009
Record rebate acusações feitas pela Globo
A Rede Record é vítima, outra vez, de acusações da Rede Globo. Nesta semana, a emissora da família Marinho noticiou uma suposta investigação nos Estados Unidos contra Edir Macedo, dono da TV Record. As acusações são antigas, muitas até já foram esclarecidas e arquivadas pela Justiça. Mas o que a Globo pretende com mais um ataque à Record?
A reportagem da última quinta-feira na Globo foi o mais recente capítulo na série de ataques contra a Rede Record. Mais uma vez, Edir Macedo foi tratado como o líder de uma quadrilha, e como sempre, a TV Globo manipulou e deturpou as informações.
As acusações já foram rebatidas e esclarecidas há vários anos. A defesa de Edir Macedo sempre foi clara: as mesmas denúncias foram apuradas e arquivadas pelo STF (Supremo Tribunal Federal). Na época, até a Interpol ajudou nas investigações que terminaram sem nenhuma prova.
Mesmo assim, os promotores paulistas decidiram reabrir velhas acusações contando sempre com ampla cobertura da Globo. O que a emissora não disse é que Roberto Porto, principal promotor a assinar as denúncias, já foi punido por favorecer a Globo, medida publicada no Diário Oficial do Estado de São Paulo. Ele repassou à emissora imagens de uso interno do Ministério Público depois deinterrogar o traficante Fernandinho Beira-Mar na prisão.
A Globo manipulou a notícia de quinta-feira ao encaixar na reportagem uma entrevista gravada há mais de um mês com o promotor americando Adam Kaufmann. Pior ainda: ela induz o telespectador a acreditar que o promotor comentou a investigação contra Edir Macedo, o que na verdade ele não fez. Uma aula sobre como não fazer jornalismo.
A entrevista foi gravada aqui no Brasil durante uma visita de Kaufmann, e exibida na época praticamente na íntegra na tevê a cabo. A comparação entre a versão que foi ao ar na TV a cabo e a exibida essa semana deixa evidente a manipulação da TV Globo.
Quando a entrevista foi gravada, o ministério público americano ainda não tinha entrado no caso. Mesmo assim, o repórter da Globo insiste em discutir acusações envolvendo a Igreja Universal. Parece uma encomenda, uma clara recomendação da direção da Globo. No vídeo, o promotor se sente desconfortável diante da pergunta e tenta se manter imparcial.
Pergunta o repórter:
- O senhor sabe que aqui no Brasil existe uma grande investigação, que agora resultou em um processo criminal, envolvendo uma igreja chamada Igreja Universal do Reino de Deus. O senhor já ouviu falar nessa igreja? Há suspeita de que milhões de dólares tenham sido remetidos ilegalmente pra fora do Brasil, especialmente para os Estados Unidos. O quê que o senhor sabe desse caso?
Responde o promotor:
- Parece... Parece grave. Não sei se seria adequado que eu comentasse uma investigação brasileira em andamento. É claro que a conduta que você descreveu parece ruim, mas é tudo o que posso dizer, pois, como você disse, é uma investigação em andamento. (R7)
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