Os depoimentos de duas testemunhas-chave do caso Eliza Samudio, o menor apreendido na casa do goleiro Bruno e Sérgio Rosa Sales, primo do atleta, apresentam divergências e pontos que não batem.
As incongruências se concentram principalmente em relação às ações de Bruno e de Sales nos dias que antecederam o suposto assassinato de Eliza Samudio. As declarações das duas testemunhas, que confirmaram a morte da ex-amante do jogador, são consideradas muito importantes na opinião de policiais.
Em depoimento à Polícia Civil do Rio, na terça-feira (6), o adolescente de 17 anos disse ter sido convidado por Luiz Henrique Ferreira Romão, o Macarrão, a levar Eliza do Rio de Janeiro ao sítio do jogador na Grande BH. Afirma que Bruno chegou ao sítio dois dias depois e ficou “surpreso” ao ver Eliza e o filho no local. Diz ainda que o goleiro permaneceu no sítio por apenas duas horas.
Sérgio Sales, em depoimento à Polícia Civil de Minas Gerais, obtido com exclusividade pela revista Época, diz ter sido convidado por Bruno para ir ao sítio em 8 de junho. Diz que houve churrascos e partidas de futebol no local, e que o goleiro, Macarrão e o menor já estavam por lá quando chegou.
Também envolve diretamente o atleta no crime. Diz que o questionou se não era melhor “ter resolvido isso na Justiça” e Bruno respondeu "Já tá feito, cara”. "Eu falei para o Bruno que isso certamente ia dar problemas para ele e ele me respondeu que estava preparado", diz Sales em outro trecho do depoimento.
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