O Irã parece ter voltado atrás nesta sexta-feira na decisão de apedrejar até a morte uma mulher de 43 anos condenada por adultério, em um caso que mobilizo a opinião pública internacional. O advogado de Sakineh Mohammadi Ashtiani, no entanto, disse que ela ainda pode ser executada por outro método.
"Segundo a informação das autoridades judiciais competentes no Irã, [a condenada] não será executada por apedrejamento", informou a embaixada do Irã no Reino Unido, em comunicado divulgado na noite de quinta-feira e publicado na íntegra hoje pelo jornal britânico "The Times".
O texto não diz em nenhum momento que a pena de morte foi revogada. O advogado de Ashtiani, Mohammad Mostafavi, disse que sua cliente "continua na prisão" e que não foi informada de nenhuma decisão das autoridades iranianas de suspender a sentença.
"Não diz se a pena foi anulada, se foi trocada por outra, se será solta ou se haverá um novo julgamento", disse o advogado.
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