terça-feira, novembro 16, 2010

Kevin Costner canta em Bauru e quer vender máquina para a Petrobrás


O ator Kevin Costner ("Dança com Lobos") chega nesta semana a Bauru, interior de SP, para cantar com sua banda de folk e country, Kevin Costner & Modern West. Eles tocam no festival SP Onlive, no sábado, depois de Caetano Veloso e Maria Gadú e antes da dupla sertaneja César Menotti e Fabiano. Por telefone, ele falou à coluna sobre o show e seus planos para o pré-sal brasileiro:

Folha - Muitas pessoas talvez irão ao show mais para ver um ator do que um músico.
Kevin Costner - Por mim, tudo bem. Acho justo. A curiosidade é parte disso, mas a música tem que prevalecer, e eu realmente estou muito confiante com a minha música. Sabe, minha única preocupação é com o inglês, porque não vão entender o que cantamos e, sem saber as letras, perderão parte do show.

Quantas músicas vão cantar?
Acho que só vão nos dar uma hora no palco. Dá para cantar dez ou 11 músicas.

O que espera ver em Bauru?
Eu não sei, é um mistério. Mas as pessoas da América do Sul que já conheci sempre foram muito calorosas comigo. Estou muito empolgado e espero uma boa receptividade das pessoas aí embaixo. É nossa primeira vez na América do Sul, mas sei que minha vida vai ser diferente quando eu voltar para casa. Meu coração está aberto.

Visitará outras cidades?
Não faço ideia de onde estamos indo. Não faço planos, sou um livro aberto. Mas talvez a gente volte para tocar em outras cinco cidades no futuro. Já temos pedidos.

O senhor não faz mais tantos filmes quanto nos anos 90. A música está dando mais dinheiro do que o cinema?
Ganho mais como ator. Tenho escrito muitos roteiros e pretendo dirigir muitas coisas em breve.

Um de seus últimos filmes, "Promessas de um Cara de Pau", falava de eleições e foi lançado durante a campanha de Obama. Como avalia o governo dele?
Quero que ele seja mais forte. Estou decepcionado com a forma como lidamos com o vazamento de petróleo [no Golfo do México, em abril], com a situação no Irã e no Afeganistão.

Na época do vazamento, o senhor tentou que o governo aprovasse o uso de uma máquina para separar petróleo de água, na qual investiu seu dinheiro. Conseguiu?
Estamos firmando parcerias em Angola, Nigéria e Arábia Saudita. Um dos meus sócios vai falar com a Petrobras. Minha expectativa é que faremos negócio, porque é a coisa certa a se fazer. Sei que uma mulher acabou de ser eleita presidente aí e estou muito impressionado. Desejo sorte a ela e espero poder ajudá-la do meu jeito, protegendo os recursos do Brasil com a minha máquina. )Mônica Bergamo)

Nenhum comentário: