O presidente do Tribunal de Contas da União, ministro Benjamin Zymler, recebeu pelo menos R$ 228 mil de honorários pagos por órgãos públicos e entidades fiscalizados pelo TCU.
De 2008 a 2010, Zymler foi contratado, sem licitação, para dar palestras e cursos de até dois dias.
Durante e após o período descrito, Zymler foi o ministro-relator de seis processos, além de participar de pelo menos cinco julgamentos que interessavam a alguns de seus contratantes.
Palestras, custos e agendas do presidente do TCU não são divulgados na página do tribunal na internet.
Zymler diz que as palestras e os cursos eram "atividades docentes" e que não houve conflito de interesse.
UFABC, Eletronorte, Sebrae, Inpi, Conab e AGU, que contrataram o presidente do TCU, disseram que a lei autoriza a dispensa de licitações em casos de notória especialização.
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