quinta-feira, fevereiro 24, 2011

E-mail interno comprova guerra entre Solla e Amauri

Não adianta mais negar: cabeças estão rolando

Embora sustentem o contrário, uma carta que circula via e-mail entre funcionários da Secretaria de Saúde da Bahia comprova que o titular da pasta, Jorge Solla, e o deputado federal Amauri Teixeira (PT) estão mesmo em pé de guerra (entenda a novela clicando nos links I e II ). A reportagem do Teia de Notícias teve acesso à íntegra do conteúdo que esclarece o motivo das demissões que ocorreram recentemente no órgão, em retaliação ao parlamentar recém eleito, entre eles o jornalista Edson Miranda e sua esposa de pré-nome Patrícia, ambos assessores de Amauri.
O e-mail de registro bastidores.saude.2011@gmail.comEste endereço de e-mail está protegido contra spambots. Você deve habilitar o JavaScript para visualizá-lo. , enviado por um membro da alta cúpula da Sesab, no dia 5 de fevereiro de 2011, com título “Tumulto nas Eleições do Conselho Estadual dos Secretários municipais de Saúde”, enche Amauri de adjetivos nada amistosos.
Chama o deputado de traidor, ingrato, inábil e antiético. Também condena a interferência partidária do político na eleição de uma chapa opositora a seu padrinho Jorge Solla, no Conselho de Secretários Municipais de Saúde. No texto, ressaltam ainda que Amauri só conseguiu um assento no Congresso Nacional graças ao apoio dado por Solla e outros secretários durante a campanha eleitoral.
“O fato de Amauri apoiar uma das chapas foi visto como uma verdadeira traição por militantes da legenda uma vez que durante a sua campanha o mesmo teve apoio amplo de vários segmentos petistas que constroem a agenda de saúde do estado, incluindo aí vários secretários municipais que fizeram corpo a corpo e utilizaram seu respaldo para conseguirem votos para sua candidatura”, diz parte do e-mail.
O material segue fazendo uma previsão aos danos que a traição trará ao futuro do ex-sub-secretário da Sesab. “Amauri Teixeira eleito para defender a agenda de saúde baiana terá que recuperar boa parte da base de sustentação que apoiou sua candidatura, fragilizada com esta prematura demonstração de inabilidade política"

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