A vida no tráfico de drogas de Maria Márcia Silva Oliveira, a “Márcia”, 34 anos de idade na época, foi descoberta no dia 30 de janeiro de 2008, quando a Polícia Civil de Itamaraju estourou uma “boca de fumo”, que estava em pleno funcionamento, administrada por integrantes de uma mesma família e que servia, conforme investigações comandadas pelo então delegado de Itamaraju, Júlio César Telles, como base de distribuição para outros pontos de venda de entorpecentes da cidade.
Como o pedido de prisão tinha sido expedido de forma sigilosa, “Márcia”, não sabia da decisão, tanto que na tarde de quinta-feira do dia 30 de outubro do mesmo ano de 2008, resolveu fazer uma visita ao seu irmão, Marcos Silva Oliveira, o “Quinho”, 27 anos de idade, que estava preso no Complexo Policial de Itamaraju.
O delegado Júlio César Telles teve a paciência de aguardar o final da visitação, já por volta das 15h, momento em que deu voz de prisão à mulher e a recambiou para uma cela feminina localizada no rol de entrada para os dois pavilhões do presídio da cadeia local.
No final da tarde de terça-feira, dia 14 de abril de 2009, a juíza Jeine Guimarães optou pela condenação de Maria Márcia Silva Oliveira, a “Márcia”, em pena de 5 anos de prisão em regime fechado, por tráfico de drogas.
Após cumprir parte da pena na ala feminina do Conjunto Penal de Teixeira de Freitas, Maria Márcia ganhou o benefício de cumprir o restante da condenação em regime semi-aberto no próprio Complexo Policial de Itamaraju, cidade onde a mesma era radicada e tinha familiares.
Na madrugada desta terça-feira (21/02), por volta das 05h, Maria Márcia deixou as dependências da Delegacia da Polícia Civil de Itamaraju (DEPOL), onde passou a noite e se dirigiu à sua residência, situada na rua Manoel Vitorino, número 840 – bairro Fátima – região central da cidade. Assim que chegou em sua casa a mulher teria notado uma movimentação estranha, mas mesmo abriu a portão da frente do imóvel, onde um homem já estava em poder de um dos seus filhos.
Pelo depoimento dos vizinhos não houve tempo para conversa ou discussões, já que o matador de arma em punho disparou.
A arma usada do crime foi de alto poder de destruição, possivelmente automática e o que provocou a morte instantânea de Maria Márcia Silva Oliveira, a “Márcia, que atualmente estava com 37 anos de idade, foi um tiro que atingiu-lhe a região temporal direita (acima do ouvido direito). A bala ficou alojada.
Márcia ainda foi socorrida por populares e levada ao Hospital Municipal de Itamaraju (HMI), onde já chegou sem vida.
Nas próximas horas o delegado Gean Nascimento deve falar das primeiras providências da Polícia Civil frente ao crime, típico de execução, já que o assassino não levou nada da casa e deve ter permanecido por várias horas dentro do imóvel, com o filho de Márcia em seu poder, aguardando apenas a chegada da mulher.
Como era muito cedo ninguém da rua soube informar ao certo como o assassino fugiu. A hipótese mais provável é que um veículo tenha sido estacionado numa rua próxima, aguandando apenas a chegada do matador.
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