terça-feira, abril 12, 2011
País sofre de nova 'doença holandesa'
O gigantesco fluxo de capitais de curto prazo para os emergentes pode ser considerado como uma nova forma de “doença holandesa”, que continuará causando a valorização do real brasileiro e de outras moedas e “graves repercussões” sobre o crescimento e desenvolvimento. A avaliação é da Agência das Nações Unidas para o Comércio e o Desenvolvimento (Unctad). “O Brasil tem essa nova doença holandesa e sozinho não pode fazer nada”, diz Heiner Flassbeck, economista-chefe da Unctad, que apresentou estudo ao G-20, propondo um acordo global. Segundo ele, os enormes fluxos voláteis não serão freados por medidas isoladas de controle de capitais. Até agora, o termo “doença holandesa” descrevia a aumento rápido de receita de exportações de commodities, que leva a forte valorização da moeda e afeta a competitividade industrial.
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