segunda-feira, maio 09, 2011
Exposição de Walter Moreira terá lançamento de ‘Cidade em tela’
O livro “A Cidade em tela: Itabuna e Walter Moreira”, da professora Lurdes Bertol e Elisabete Moreira, será lançado no próximo dia 25, a partir das 19 horas, na Biblioteca Plínio de Almeida no Espaço Cultural Josué Brandão em Itabuna, numa promoção da Fundação Itabunense de Cultura e Cidadania (Ficc).
Publicado em 2010 pela Editurs/Uesc, o livro é resultado de um projeto de pesquisa da professora Lurdes Bertol, vinculado ao Núcleo do Laboratório de Ensino em História e Geografia e tem como uma de suas linhas de ação a produção de trabalhos sobre temas regionais.
A elaboração do livro teve importante participação de Elisabete Moreira, filha de Walter Moreira, sem a qual seria impossível o acesso ao acervo do artista, composto por telas, desenhos, documentos, fotos, escritos. Elizabete acompanhou todo o trabalho de campo a fim de registrar com fidelidade os espaços atuais correspondentes às cenas pintadas pelo pai.
O presidente da Ficc, Cyro de Mattos disse que o acervo é vasto e contribui para que se possa compreender a vida e a obra do artista grapiúna que realmente viveu a cidade e, expressivamente, a reproduziu em telas. Ele destaca que Walter Moreira, como cidadão grapiúna, representou, principalmente em telas, seu lugar de acordo com sua percepção, com imagens que ficaram registradas em sua memória.
“Foi a partir dessa percepção que ele deixou um legado que permitiu uma viagem de revisão pela história da ocupação do espaço da que é hoje a cidade de Itabuna. Suas telas falam, contam um passado que foi se modificando ao longo do tempo, e que fotografias atuais, dos espaços retratados pelo artista, pretendem dar continuidade ao registro dessa história”.
As telas de Walter Moreira estarão expostas até o próximo dia 21 de junho na Biblioteca Municipal (Espaço Cultural), localizada na Avenida Mário Padre, no bairro da Conceição. Com a mostra, a Ficc espera contribuir com às demandas de resgate da cultura regional, aproximando assim o publico estudantil, educadores, pesquisadores e admiradores da obra do artista plástico, que com sensibilidade soube reproduzir tão bem na tela a paisagem humana e física da região cacaueira baiana.
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