Acusada de truculência por participantes da Marcha da Maconha, realizada no último sábado(21), na Avenida Paulista, a Polícia Militar informou que vai apurar se integrantes da corporação agiram com excesso. Segundo a assessoria de imprensa da PM, foi instaurada uma sindicância para investigar o caso. Em nota, a instituição alegou que "alguns manifestantes estavam fazendo apologia ao uso de drogas".
Durante a marcha, militares usaram bombas de efeito moral, gás lacrimogêneo e balas de borracha. O protesto tinha como objetivo a defesa da legalização da maconha, mas diante da decisão de última hora do Tribunal de Justiça de São Paulo de proibir, por solicitação do Ministério Público Estadual, o evento, a marcha passou a ser pela liberdade de expressão.
Os cerca de 500 manifestantes foram, então, acompanhados pelos policiais, que tinham ordem judicial e orientação para coibir qualquer ato que configurasse incitação ao uso de drogas. No cumprimento da "missão", um rapaz chegou a ser detido por usar um colar com pingente de coqueiro , confundido pelos militares com a folha da cannabis.
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