Numa sessão que durou quatro horas, os vereadores de Salvador votaram ontem cerca de 60 projetos, segundo o presidente da Câmara, Pedro Godinho (PMDB). Na pauta estavam previstos 123 (três de cada um dos 41 vereadores), mas por causa de uma sessão especial na Câmara, a sessão teve que terminar e o restante dos projetos ficou para a pauta de hoje.
A justificativa dos vereadores para a rapidez na aprovação é que os projetos não eram polêmicos e já haviam sido discutidos anteontem, numa reunião do colégio de líderes da Câmara. Um deles, de autoria conjunta de Godinho, Andréa Mendonça (DEM) e Vânia Galvão (PT), proíbe o uso de sacolas plásticas em estabelecimentos comerciais de Salvador.
“O plástico demora muito tempo para degradar. Temos que buscar opções mais ecológicas”, defendeu Godinho. Um outro projeto institui a implantação de 150 quilômetros de ciclovia na capital, como parte do plano de mobilidade urbana.
Os R$ 43 milhões necessários para a obra ainda não existem, segundo o autor Gilmar Santiago (PT), mas está sendo negociado com o governo estadual, que estuda pedir a verba ao Ministério das Cidades. Joceval Rodrigues (PSC) aprovou um projeto que dá licença de até 60 dias para funcionárias públicas municipais vítimas de violência doméstica que registrarem a queixa. Para entrarem em vigor, todos os projetos ainda precisam ser sancionados pelo prefeito João Henrique.
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