sexta-feira, junho 17, 2011

Fifa terá carta branca para definir gastos com obras da Copa

A Fifa e o Comitê Olímpico Internacional terão superpoderes na definição dos gastos com as obras para a Copa de 2014 e a Olimpíada de 2016. As duas entidades poderão exigir reajustes nos valores dos contratos das obras para os dois eventos que o Brasil abrigará. Os governos federal, estaduais e municipais brasileiros e as empresas responsáveis pelas construções não terão esse poder. A proposta está no texto básico de medida provisória, em tramitação na Câmara, que cria regras especiais de licitação para apressar a contratação da infraestrutura nos locais onde os dois eventos serão realizados.
O Regime Diferenciado de Contratações foi festejado pelos dirigentes da entidade. A Fifa pressionava o governo brasileiro e a CBF por maior rapidez nas obras. (Págs. 1 e Esportes E3)

Ministro se diz "triste" com prisão de sem-terra
Responsável no governo de Dilma Rousseff pela interlocução com os movimentos sociais, o ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, ficou "muito triste" e lamentou a prisão, pela Polícia Federal, do líder sem-terra José Rainha Júnior, ontem, em São Paulo. Rainha é acusado de desvio de dinheiro público destinado a programas de reforma agrária. Segundo Carvalho, a prisão “tumultua o processo de reforma agrária" e “a relação com os movimentos”.

Para governo, sentença da OEA não muda Lei da Anistia
Pela primeira vez, o governo Dilma Rousseff afirmou que a Lei da Anistia não permite a punição de envolvidos em crimes de tortura e violação de direitos humanos. A Advocacia-Geral da União reforçou o entendimento do Supremo Tribunal Federal de que a anistia vale para todos os crimes cometidos na ditadura. Com isso, o governo reitera que o Brasil não precisa cumprir a sentença da Organização das Estados Americanos, que condenou o País por não punir os responsáveis por desaparecimentos na Guerrilha do Araguaia.

BC vê inflação melhor, mas teme crédito
Ata do Comitê de Política Monetária do Banco Central divulgada ontem mostra melhora no quadro inflacionário, sem, no entanto, abandonar a preocupação com o crescimento da demanda de bens e serviços acima da capacidade de oferta, além dos possíveis excessos de aumentos nos salários e no crédito. O mercado aposta em mais uma elevação na Selic em julho, de 0,25 ponto porcentual, para. 12,50% ao ano.

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