sexta-feira, junho 17, 2011

Militares apoiam Dilma para manter sigilo eterno

O Ministério da Defesa manifestou apoio ao projeto original do Planalto que mantém o sigilo eterno de documentos oficiais. No Congresso, as Forças Armadas e o Itamaraty comandam o lobby para retirar as limitações ao sigilo, que já haviam sido aprovadas na Câmara. O ministro da Defesa, Nelson Jobim, disse que apoiará o que for decidido pelo Planalto. O vice-presidente Michel Temer também defendeu a manutenção do segredo para documentos ultrassecretos. Mas a presidente Dilma Rousseff vai ser muito pressionada por entidades da sociedade civil a mudar de posição e, com isso, derrubar o sigilo eterno. Por outro lado, não quer contrariar aliados importantes como os ex-presidentes José Sarney (PMDB-MA) e Fernando Collor (PTB-AL). Nas bancadas, não há consenso. Por enquanto, o Planalto tentará esfriar o debate sobre o tema, para evitar desgaste.

O que teme Collor?
Um dos responsáveis pela mudança de posição do Planalto sobre o sigilo foi o ex-presidente da República Fernando Collor (PTB-AL), que se reuniu com Dilma para tratar do assunto. "Os componentes que envolvem o projeto constituem matéria de segurança de Estado", disse Collor.

Ex-jogador Edmundo fica só 18 horas preso
Dezoito horas depois de ter sido preso na capital paulista - por envolvimento num acidente com mortes, no Rio -, o ex-jogador e comentarista esportivo Edmundo foi solto ontem à noite após conseguir habeas corpus, em decisão liminar. Em 1999 ele havia ficado 24 horas preso.

Crise da Grécia derruba Bolsas, e dólar sobe
Incertezas políticas na Grécia e temor de calote da dívida derrubaram as Bolsas globais. No Brasil, a Bovespa caiu 1,17% e o dólar subiu a R$ 1,610. O premier Papandreou alertou que há risco de a UE fracassar.

Bolívia: Evo enfrenta greves e inflação alta
Pressionado por déficit público e inflação crescente - alimentos aumentaram 50% e a gasolina, 80% - o presidente da Bolívia, Evo Morales, enfrenta agora passeatas e greves, relata José Casado.

OIT aprova direitos de domésticas
A OIT aprovou normas que dão direitos iguais a empregados domésticos, como jornada de trabalho. No Brasil, é necessário mudar a lei trabalhista.

Começa seleção de pacientes para teste de célula de embrião contra cegueira

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