terça-feira, junho 14, 2011

País inicia ações para enfrentar ataques virtuais

O governo brasileiro começou a colocar em prática medidas para proteger o país no ciberespaço. As ações, que já vinham sendo planejadas há mais de um ano, ganharam corpo em meio à recente escalada dos ataques de hackers a redes públicas, empresas privadas e organismos internacionais, como o FMI.
Na prática, o tema assume contornos de segurança nacional. As medidas de proteção serão coordenadas pelo Centro de Defesa Cibernética (CDciber), uma unidade subordinada ao Exército cuja função é integrar as ações defensivas e de contra-ataque das Forças Armadas. Concebido em 2010, o CDCiber tem previsão de entrar em funcionamento efetivo no próximo semestre.

BRF negocia acordo com o Cade
Representantes da Sadia e da Perdigão iniciaram, na noite de ontem, novas negociações com o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) na tentativa de evitar o veto à união das duas empresas. Segundo o presidente da BRF, José Antonio Fay, a companhia espera ter uma chance de discutir os termos de um compromisso a ser firmado com concorrentes. O pedido de vista feito pelo conselheiro Ricardo Ruiz abriu prazo para a BRF apresentar nova proposta. Agora, cabe a Ruiz dizer, amanhã, se dará novo prazo para a companhia ou se já apresentará o seu voto sobre o negócio.(Págs. 1 e D9)

Consumo de bens de capital cresce 10%
O consumo aparente de máquinas e equipamentos aumentou 9,3% nos primeiros quatro meses de 2011, na comparação com igual período do ano passado. É quase a mesma taxa de expansão esperada para a produção nacional e a importação desses produtos no primeiro semestre - 10%, nos cálculos do Itaú Unibanco. Embora indique um ritmo forte de crescimento, é a menor em seis anos, excetuando o tombo do primeiro semestre de 2009, quando a atividade sofreu os efeitos da crise mundial. O consumo doméstico de bens de capital vem sendo cada vez mais abastecido por máquinas importadas, que já representam pouco mais de 30% do total.

Empresas gastam mais com auditores
Levantamento feito com as 200 maiores companhias abertas brasileiras mostra que os gastos com auditores tiveram aumento médio de 33% entre 2009 e 2010, considerando-se despesas com checagem dos balanços e contratação de outros serviços. O crescimento dos pagamentos apenas do trabalho de auditoria foi de 37%. A soma dos valores pagos pelas 200 empresas foi de R$ 414,6 milhões em 2010. O crescimento do montante se deve ao maior número de horas trabalhadas por conta da mudança nos padrões contábeis, afirmam os auditores.

Duas rotas que levam à redução da taxa de juros
A estabilização brasileira precisa ser completada. Apesar do enorme sucesso desde a alteração do padrão cambial, a introdução do sistema de metas de inflação e a produção de superávits fiscais suficientemente altos, convivemos com juros anormalmente altos. Recentemente, surgiu o problema da valorização do câmbio e, depois, o fantasma do monstro inflacionário.

Renda cresce no campo
O Valor Bruto da Produção agrícola brasileira (VBP) deve alcançar R$ 198,68 neste ano considerando-se os 20 principais produtos cultivados no país. Confirmado esse valor recorde, será o melhor resultado desde 1997.

Banco de emergentes na liderança
Os ativos totais dos bancos das sete principais economias emergentes vão ultrapassar as dos sete maiores países desenvolvidos em 2036. Segundo a PwC, a crise adiantou esse movimento em uma década.

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