quinta-feira, junho 16, 2011

PMDB está do "lado do bem", diz Temer

Em meio à crise política que resultou no afastamento de Antonio Palocci da Casa Civil, o PMDB surgiu como o partido que é: poderoso e capaz de mudar a agenda do governo, como ficou demonstrado na votação do Código Florestal. Apontado como o aglutinador de um centro alternativo do poder, o vice-presidente, Michel Temer, nega conflitos com a presidente Dilma Rousseff e diz que seu partido está onde sempre esteve: como fiador da governabilidade.
Em entrevista ao Valor, o vice-presidente fala abertamente sobre as suspeitas levantadas em relação a ele e ao partido. Identifica entre aliados a tentativa de imprimir ao PMDB a pecha de partido "vocacionado para o mal", quando a sigla - faz questão de ressaltar - "sempre foi pelo bem do país". Cita como exemplos a redemocratização, a aprovação do Plano Real e a sustentação de políticas como o Bolsa Família. "Antes se criticava o PMDB porque ele era dividido. Agora, critica-se porque ele é unido", diz.

A curto prazo, remédio para o juro alto é cortar o déficit público
Logo após o fracasso do Plano Cruzado, com a inflação explodindo para níveis até então nunca vistos, o economista Pérsio Arida e eu, já fora do governo, mas ainda com restos da áurea de milagreiros, fomos convocados ao Palácio da Alvorada para uma reunião com o presidente da República.

Light vai comprar 50% da Renova, de energia eólica
A tendência de grandes empresas de energia elétrica investirem em geração eólica deve ser confirmada com mais negócios nos próximos dias. A Light, que tem a Cemig como sócia-operadora, está concluindo a compra de aproximadamente 50% do capital da Renova Energia, empresa paulista controlada pela RR Participações que detém contratos para construir parques geradores de energia eólica totalizando 423 megawatts (MW), além de projetos em várias etapas de maturação, totalizando 1.783 MW. Consultada, a Light informou desconhecer o assunto.

Bovespa altera ranking e surpreende corretoras
A BM&FBovespa mudou os critérios de seu ranking de corretoras e desagradou o mercado. Segundo diretores de corretoras, em vez de acabar com a classificação, que provocou uma guerra de preços em busca de volume e liderança, a bolsa resolveu misturar os negócios, colocando corretoras de atacado junto com as de varejo.

Mudança nos cartões reduz custo de lojas
A mudança nas regras para o relacionamento entre administradoras de cartões de crédito e lojistas, provocada por pressão do governo, levou a uma redução de custos para os varejistas e possibilitou a entrada de novos competidores num setor de margens altíssimas, que ainda esbarram nos 60%. A principal alteração foi o fim da exclusividade da credenciadora Cielo para a bandeira Visa e da MasterCard com a Redecard. Após uma fase de intensa renegociação de contratos com os lojistas, o setor passa agora por um ciclo de repactuação mais brando. Muitos comerciantes confirmam redução das taxas pagas às empresas de cartões.

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