Quanto mais cedo uma pessoa souber que está com câncer, maior é a chance de derrotar a doença. Mas em Brasília a vida de pacientes que aguardam o resultado de uma biópsia para descobrir se estão com algum tipo de tumor transformou-se em suplício. No Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF), pelo menos mil exames estão prontos, mas levam até seis meses para serem divulgados porque faltam servidores para digitar o laudo. Uma calamidade. Ainda mais depois da previsão do Instituto Nacional de Câncer de que até o fim do ano devem ser registrados quase 6 mil casos da doença no DF. No hospital, o maior da região, o descaso se repete com os mortos. Os corpos demoram a ser liberados porque o HBDF não entrega o resultado das necropsias. O promotor de Justiça Diaulas Ribeiro culpa a Secretaria de Saúde. "Você acha que uma secretaria que não cuida nem dos vivos vai cuidar dos mortos?", pergunta.
Acampados em frente ao poder
Removidas das margens da BR-070, famílias de sem-teto ocuparam o Ministério das Cidades, no Setor de Autarquias Sul. Elas levaram até as crianças para pressionar o GDF e o governo federal a atender os pedidos de moradia provisória e inscrição no Minha Casa, Minha Vida.
Corrupção: Novos alvos da faxina nos Transportes
Do início das denúncias até ontem, o governo já tinha demitido 15 funcionários sob suspeita de receberem propina ou desviarem dinheiro dos cofres públicos. E ainda há pelo menos outros seis à beira da degola.
Alerta contra a homofobia
O Disque Direitos Humanos recebe três queixas de violência contra gays por dia. Governo quer ação unificada nesses casos.
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