Com as dispensas coletivas do Ministério dos Transportes, o governo resolveu abrir excepcionalmente um concurso público para, pela primeira vez na história deste país, fazer um quadro reserva de funcionários para cargos de confiança. Como a base aliada não conseguiu aparecer com nenhuma indicação que prestasse até agora, a presidente Dilma desistiu de procurar candidatos em Brasília e abriu a oportunidade para todo o país, caso precise preencher um cargo vago novamente.
“Não é possível que, no meio de 190 milhões de brasileiros, eu não consiga alguém que não tenha parente com negócios ligados ao Ministério dos Transportes!”, teria dito a presidente da interlocutores palacianos. O Sensacionalista apurou, junto aos organizadores do concurso, que a presidente pediu expressamente que os candidatos atendam aos seguintes pré-requisitos: ter a ficha limpa, a roupa limpa, não ter tido jamais nenhuma relação com o Ministério dos Transportes ou seus integrantes (nem carnal), nunca ter pisado em Brasília, não ser filiado a nenhum partido, sindicato ou sociedade de qualquer espécie que possa representar interesses coletivos, não ser sócio de clubes, não ter time, não ter mania de falar a verdade doa a quem doer, e gostar de trabalhar.
Especialistas tentaram, em vão, convencer a presidente que ela está exigindo demais.
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