quinta-feira, setembro 08, 2011

Fundação Odebrecht quer a Ceplac em projeto social


As iniciativas educacionais e pedagógicas para formar jovens empresários agroflorestais desenvolvidas pela Casa Familiar Agroflorestal (Cfaf) vinculada ao Programa de Desenvolvimento Integral e Sustentável do Mosaico de Áreas de Proteção Ambiental do Baixo Sul da Bahia – PDIS, da Fundação Odebrecht, em Nilo Peçanha, contarão com o apoio da Ceplac. Termo de cooperação será assinado entre as duas instituições para ações da Ceplac nas áreas de desenvolvimento da apicultura; aumento da produtividade de dendeicultura; exploração sustentável da piaçaveira; e sistemas agroflorestais com seringueira e cacau, além do guaraná.
A Casa Familiar Agroflorestal prepara recursos humanos para atuar como empreendedores, no Baixo Sul, a partir da seleção de jovens de 11 municípios da Área de Proteção Ambiental (APA) do Pratigi para os cursos técnicos de Florestas, Sistemas Agroflorestais e Agroecoturismo. No processo de ensino técnico é utilizada a pedagogia da alternância que permite aos jovens passar 15 dias freqüentando a sala de aula absorvendo conteúdos e ter uma semana para repassar o conhecimento às suas comunidades de origem, com o suporte de professores e monitores.
O chefe do Centro de Pesquisas do Cacau da Ceplac (Cepec), Adonias de Castro Virgens Filho, explica que o propósito é estruturar a Casa Familiar Agroflorestal com as competências necessárias para que se torne um núcleo de formação de talentos humanos que possam atuar na região do Baixo Sul da Bahia, área de riquezas naturais abundantes, mas de sociedade carente e com alguns bolsões de pobreza. “Através deste esforço educacional se deseja mudar esse quadro, com o apoio e inclusão e oportunidades para os jovens daquela região”, completou.
A diretora-executiva da Casa Familiar Rural, Suzane Baiardi, juntamente com o líder da aliança da Piaçava, Carlos Rabello, e a engenheira florestal Melina Leite, discutiu com pesquisadores da Ceplac as ações que constarão do convênio, incluindo as fontes de financiamento. O melhor aproveitamento dos 83,24 hectares da Fazenda – Escola Fonte da Prata e da estrutura existente na formação dos empreendedores também esteve nas discussões, principalmente pelo fato de a instituição de ensino apoiar as casas familiares e cooperativas dos jovens que se dedicam à exploração de piaçava, palmito, mandioca e peixe.

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