terça-feira, outubro 04, 2011
Professor assassino apostou na impunidade
À medida que junta as peças do caso, mas o delegado Alexandre Nogueira se convence: o professor de direito Rendrik Rodrigues, de 35 anos, planejou cada detalhe do assassinato da aluna Suênia Sousa de Faria, de 24, certo de que ficaria impune. Da compra da arma, dias antes, à decisão de entregar o corpo na delegacia. “Foi premeditado, sem dúvida”, diz Nogueira. “Ninguém compra uma arma para brincar.” Pela lei, ao se apresentar espontaneamente, o autor de um crime pode conseguir o benefício de responder ao processo em liberdade. A última parte do plano falhou porque o marido da jovem, sem que Rendrik soubesse, havia prestado queixa à polícia, instantes antes do crime, pressentindo que a vida da mulher corria perigo. Ontem, a OAB abriu procedimento para suspender o direito de Rendrik atuar como advogados, e as duas faculdades em que dava aula o demitiram. A Justiça decretou a prisão preventiva do assassino.
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