quinta-feira, novembro 10, 2011

De mão em mão


A Abrape (Associação Brasileira dos Promotores de Eventos) sugeriu à CPI do Ecad no Senado que os direitos autorais pela execução de músicas em shows passem a ser cobrados diretamente dos artistas. Atualmente os donos dos espaços é que são responsáveis pelo recolhimento, pagando 7,5% da bilheteria ou um valor calculado de acordo com a área do local. Pela proposta, cantores e grupos passariam a dar 5% de seus cachês para pagar o Ecad.
O senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP), presidente da CPI, acha "pouco provável" que a ideia vingue. "O promotor é que tem lucro com o evento. A mudança acabaria penalizando o artista", afirma. O presidente da Abrape, Lucio Santos Oliveira, discorda: "O artista vai cobrar esse custo do promotor, incluindo-o no valor do cachê". Para ele, a padronização da alíquota facilitará o controle dos repasses para os compositores. (Mônica Bergamo)

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