Disputa por pontos de venda de droga, assassinatos, toque de recolher… Essa realidade, tão comum em algumas favelas cariocas, passa também a fazer parte da rotina de pequenos municípios do interior da Bahia. É o caso de Mascote, cidade de apenas 14 mil habitantes, situada a 120 quilômetros de Itabuna, no sul do Estado
Matéria publicada na edição de hoje do jornal A Tarde revela o quadro de descontrole em que se encontra o município, por omissão da área de segurança, valendo deixar registrado que a cidade não tem delegado titular. Em Mascote, uma das principais escolas chegou a suspender as aulas nos três turnos, por causa da guerra do tráfico.
Segundo a reportagem de A Tarde, a coisa se complicou após o assassinato do traficante Bruno Garcez Almeida, de 26 anos, ocorrido há seis dias. Bruno foi morto na frente da mulher e do filho, com seis tiros. O assassino foi seu próprio primo, Dilmar Garcez, que costuma desfilar na cidade com uma quadrilha armada até os dentes.
Detalhe: o enterro do traficante Bruno Garcez foi acompanhado por mais de 700 adolescentes, a maioria alunos de escolas municipais.
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