Aturbulência global nos mercados financeiros, causada principalmente pelo agravamento da crise das dívidas soberanas na Europa, fez desaparecer US$6,290 trilhões das bolsas de valores de todo o mundo em 2011. Este número leva em conta o valor de mercado total das companhias de capital aberto - medida do quanto vale uma empresa na Bolsa. As perdas, na esteira da desvalorização das ações mundo afora, equivalem ao Produto Interno Bruto (PIB, conjunto de bens e serviços produzidos num país) da China, a segunda maior economia do mundo, de acordo com estimativas do Fundo Monetário Internacional (FMI). Em 2008, quando a quebra do banco americano Lehman Brothers estourou a crise, o montante perdido nas bolsas globais foi maior: US$27,920 trilhões
As contas, feitas na base de dados da agência Bloomberg News, consideram as cotações de quinta-feira, último dado disponível, quando o valor de mercado total das empresas abertas listadas em bolsas de 116 países somava US$45,698 trilhões. No último dia de 2010, o montante era de US$51,988 trilhões - a queda foi de 12,1%.
O último pregão do ano, ontem, alterou pouco o quadro. As bolsas da Europa tiveram altas moderadas: subiram Londres (0,10%), Paris (1,03%), Frankfurt (0,85%) e Milão (1,22%). Nos Estados Unidos, o dia foi de queda nos índices Dow Jones (0,57%), S&P 500 (0,43%) e Nasdaq (0,33%).
Nenhum comentário:
Postar um comentário