Programas sociais entram em recesso

Os programas Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (Peti) e Programa Nacional de Inclusão de Jovens (Projovem) gerenciados pela Secretaria de Assistência Social e Trabalho de Ilhéus encerraram suas atividades de 2011 para começar um novo ciclo em meados de janeiro de 2012. Durante o recesso das crianças e adolescentes, os orientadores e facilitadores sociais passam por capacitação, enquanto fazem mapeamento nas localidades em que os programas atuam buscando novos jovens para inclusão no projeto.
O Peti faz parte de um conjunto de ações que visa à retirada de crianças e adolescentes dos seis aos 15 anos do trabalho infantil. De acordo com as novas resoluções do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), o Peti deve trabalhar em parceria com outros serviços oferecidos pela secretaria, como o Centro de Referência da Assistência Social (Cras) e Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas), para que haja uma adaptação à realidade dessas crianças e de suas famílias. Em Ilhéus o programa atende cerca de 1000 crianças e adolescentes, que participam de atividades culturais, esportivas e de cidadania na busca do resgate da autoestima desses jovens.
O Projovem Adolescente integra o Programa Nacional de Inclusão de Jovens – (Projovem) como modalidade exclusivamente destinada à faixa da juventude compreendida entre os 15 e 17 anos. Trata-se de um serviço socioeducativo de proteção social básica, ofertado aos jovens. Atualmente existem no município 56 coletivos, tanto na zona urbana como na zona rural, e conta atualmente com a participação de 1.300 adolescentes, tendo em seu quadro 33 orientadores e facilitadores de esporte e cultura.
Os serviços fazem parte do Sistema Único de Assistência Social (Suas), que organiza a oferta da assistência social em todo o Brasil, promovendo bem-estar e proteção social a famílias, crianças, adolescentes e jovens, pessoas com deficiência, idosos, enfim, a todos que dela necessitarem. Para participar dos programas é necessário que a criança ou o adolescente, esteja matriculado e frequentando a escola, com o mínimo de 85% de frequência escolar.