quinta-feira, janeiro 19, 2012

Cai o número de crianças nas esquinas da Capital

Em janeiro de 2006, uma equipe de Zero Hora percorreu 5,5 quilômetros da Ipiranga, entre a Edvaldo Pereira Paiva e a Salvador França, e constatou a presença de 14 crianças pedindo dinheiro nas sinaleiras.
Na terça-feira, ZH repetiu o teste. Para certificar-se de que houve mudança na situação, o trajeto foi repetido três vezes – às 11h, às 15h e às 18h. Foram contabilizados apenas três meninos, todos às 15h.
As crianças de rua deixaram de ser uma presença obrigatória nas principais esquinas de Porto Alegre e de outras grandes cidades brasileiras. Gradual, o fenômeno pode ter passado em branco para muitos, mas um morador da Capital que fosse transportado direto do verão de 2006 para os dias atuais teria um choque positivo: perceberia que avenidas antes tomadas por meninos pedintes agora estão livres do espetáculo da infância ameaçada.
Um exemplo é a Avenida Ipiranga, uma das principais de Porto Alegre. Em uma tarde de janeiro de 2006, para retratar a situação, ZH percorreu 5,5 quilômetros da via. Encontrou 14 meninos e meninas mendigando nas sinaleiras.
Na última terça-feira, ZH repetiu o teste – três vezes, para não restarem dúvidas. Pela manhã e no final da tarde, não encontrou nenhuma criança. À tarde, contabilizou três.

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