Jogadores do Flamengo abrem guerra contra diretoria e adotam lei do silêncio

O clima não é de paz na pré-temporada do Flamengo em Londrina. Insatisfeitos com o atraso do pagamento de direitos de imagem e luvas, os jogadores abriram guerra contra o departamento financeiro. Como protesto, decidiram adotar a lei do silêncio na manhã desta terça-feira. E nem adiantou o técnico Vanderlei Luxemburgo reunir o grupo para tentar apagar o incêndio.
O assessor de imprensa Nelson Costa tentou convencer jogadores mais experientes, mas não conseguiu levar ninguém para a sala de imprensa. O grupo teria ficado aborrecido com a declaração do vice de finanças do clube, Michel Levy, que, para minimizar a crise financeira, afirmara nesta segunda-feira que o time fazia "tempestade em copo d'água".
Vanderlei, que deveria dar entrevista coletiva somente na quarta-feira, acabou aceitando antecipar seu encontro com a imprensa. E lamentou o incidente.
Na volta das férias, Léo Moura, Alex Silva e Welinton deram entrevistas admitindo as pendências financeiras do Flamengo. A situação pior é a de Deivid, que não recebe direitos de imagem há 18 meses. A dívida é de aproximadamente R$ 6 milhões. A Léo Moura, o Flamengo deve luvas e direitos de imagem. Alex Silva chegou a acionar seus advogados para cobrar suas luvas. E Welinton também tem luvas a receber.