Newton Lima se reúne com indígenas e garante melhorias para a comunidade

O prefeito de Ilhéus, Newton Lima, recebeu, na última quinta-feira (19), em seu gabinete, uma comissão com cerca de 20 lideranças de Olivença, entre eles representantes da comunidade Tupinambá e da Estância Hidromineral de Olivença. A reunião foi agendada pela vereadora Carmelita, que foi representada pelo vereador Reynaldo Oliveira (Zé Neguinho), e também contou com membros das secretarias municipais da Saúde e da Educação.

Entre as principais reivindicações dos indígenas estão a mudança da escola localizada no Acuípe de Baixo, que agora vai passar a ser de responsabilidade do Estado, bem como a possibilidade de demolição de um prédio escolar e uma unidade de saúde, por uma empresa privada. A comunidade indígena alega que os moradores estão sendo coagidos por um grupo de pessoas que querem ocupar o local para construir um empreendimento na área onde funcionam os prédios.
Outra reivindicação das lideranças indígenas é que sejam realizadas obras de melhorias nas estradas e vias que dão acesso as escolas, pois no período chuvoso o trajeto das crianças torna-se perigoso e arriscado. A criação de uma creche indígena em Olivença e a inclusão de um passeio turístico para as aldeias indígenas na rota feita pelos turistas que chegam à cidade também constaram dos pedidos da população.
Segundo o prefeito Newton Lima, os técnicos da prefeitura irão dialogar com os empreendedores para buscar uma solução pacífica para o impasse, no sentido de não causar nenhum prejuízo para a população. O prefeito adiantou, ainda, que a patrulha mecânica que faz manutenção das estradas já está disponível para ser utilizada na comunidade. “Essa é uma função do Município, atendendo as reivindicações das diversas comunidades, garantindo, portanto, os direitos da população”, ressaltou.
De acordo com o cacique Sival Tupinambá, que faz parte do Movimento Unido dos Povos Indígenas da Bahia (Mupoiba), a reunião foi importante para entregar ao governo municipal as demandas das 22 comunidades indígenas, considerando que foi o início de um diálogo entre as lideranças e os governantes.