Por uma dessas coincidências do destino, a visita da presidenta Dilma Rousseff a Cuba, dia 31, acontecerá em novo momento delicado dos direitos humanos na ilha de Fidel: o jornalista Guillermo Fariñas, prêmio Sakharov 2010, está preso novamente desde domingo (15), após um protesto pela libertação de outros ativistas. A blogueira Yoani Sánchez, que quer falar com Dilma, diz no Twitter que ele nem pôde beber água.
Preso outras vezes, Guillermo Fariñas fez 24 greves de fome, solidário a outros dissidentes de Cuba. Uma delas durou 129 dias.
O preso político Orlando Zapata morreu durante a visita de Lula a Raúl Castro, em fevereiro de 2010. Lula negou “tortura em Cuba”.
As declarações de Lula revoltaram cubanos em Miami, que protestaram no consulado do Brasil contra a “cumplicidade” do ex-presidente.
Cientes do jeito estúpido de ser da presidenta Dilma, ministros mais bem humorados se referem a ela como “Lady”. (Cláudio Humberto)
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