domingo, janeiro 15, 2012

RS busca nos EUA solução para a seca

Nos últimos 16 anos, cinco governadores passaram pelo Palácio Piratini, mas nenhum conseguiu deixar um legado capaz de prevenir com eficácia os efeitos devastadores da seca – que, mais uma vez, arrasa o Rio Grande do Sul.
Na raiz do problema, reprisado a cada verão, especialistas identificam um conjunto de falhas: de administrações despreparadas e falta de interesse político à ausência de planejamento a médio e longo prazo.
A história mostra que, embora a estiagem seja previsível e cíclica, a gestão dos recursos hídricos nunca foi prioridade. Na maioria dos casos, a água só entrou em pauta quando já era tarde. O resultado é conhecido: uma enxurrada de decretos, dinheiro enviado às pressas pela União e um punhado de ações emergenciais.
– Estamos mais suscetíveis à seca, e parece que muitos ainda não entenderam a gravidade do problema. Não adianta sair abrindo barragens em qualquer lugar. É preciso olhar para as bacias e fazer um plano estratégico – afirma o doutor em recursos hídricos Fernando Meirelles, da UFRGS.

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