Uma ação da Polícia Federal realizada ontem em quatro estados e no Distrito Federal colocou fim a um esquema de corrupção e de exploração de caça-níqueis que tinha à frente Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira. Ele ficou conhecido em 2004, quando acusou o ex-subchefe da Casa Civil Waldomiro Diniz de ter recebido dinheiro quando o mesmo era dirigente da Loteria do Estado do Rio de Janeiro (Loterj). O esquema, segundo a PF e o Ministério Público, já durava 17 anos e contava com a colaboração de policiais federais, civis e militares, além de outros servidores públicos. Dos 35 mandados de prisão expedidos pela Justiça de Goiás, 31 já haviam sido cumpridos até a noite, durante a Operação Monte Carlo — alusão a uma das localidades do Principado de Mônaco, onde existem dezenas de cassinos.
Conforme a PF, a investigação, que começou há 15 meses, detectou uma espécie de franquia de pontos liderada por Cachoeira, que liberava os locais, instalados em Goiás e no Entorno, para que fossem usados por outras pessoas na exploração de jogos de azar, inclusive jogo do bicho.
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